Muitos sabem tudo, mas de si não sabem nada.

Muitos sabem tudo, mas de si não sabem nada.
 ... Muitos sabem tudo, mas de si não sabem nada.

Critica pessoas presunçosas que aparentam conhecer tudo sobre o exterior, mas desconhecem o próprio carácter, motivos e limitações.

Versão neutra

Muita gente pensa que sabe tudo, mas desconhece‑se a si própria.

Faqs

  • Qual é a mensagem principal deste provérbio?
    Que há pessoas que se mostram muito seguras e informadas sobre o mundo, mas que não praticam a introspeção nem reconhecem as próprias limitações e contradições.
  • Quando é apropriado usá‑lo?
    Quando se pretende apontar, com crítica ou ironia, a atitude de quem opina com certeza sem antes reflectir sobre si próprio — em conversas, textos opinativos ou contextos de auto‑avaliação.
  • É ofensivo dizer isto a alguém?
    Pode ser: tem um tom crítico e pode ser interpretado como acusação de hipocrisia ou falta de humildade. Use com cuidado ou em contextos em que seja aceitável a crítica direta.
  • Tem origem conhecida?
    Não há registo de origem específica; trata‑se de um provérbio de uso popular que resume uma ideia presente em várias tradições morais sobre autoconhecimento.

Notas de uso

  • Usa‑se para censurar quem fala com certeza sobre tudo sem fazer autoanálise.
  • Tom crítico; aparece em conversas informais e textos de carácter moral ou reflexivo.
  • Pode ser aplicado em contextos sociais, profissionais ou políticos para apontar hipocrisia ou superficialidade.
  • Não é apropriado para comentários puramente técnicos — destina‑se sobretudo a comportamento e atitude.

Exemplos

  • Quando o João começou a criticar todos os colegas sem se questionar, lembrei‑lhe: 'Muitos sabem tudo, mas de si não sabem nada.'
  • No debate político, os críticos repetiam certezas sem admitir falhas pessoais — o provérbio serviu para resumir a atitude.
  • Em terapia de grupo falou‑se sobre a tendência de dar conselhos rápidos: 'É o caso de muitos que sabem tudo, mas de si não sabem nada.'

Variações Sinónimos

  • Muitos sabem de tudo, mas de si nada sabem.
  • Sabe‑se de tudo, mas não se conhece a si próprio.
  • Muita gente julga o mundo e não se julga a si mesma.

Relacionados

  • Conhece‑te a ti mesmo (mandamento clássico em sentido contrário)
  • Quem muito fala, pouco sabe (crítica à presunção)
  • As aparências enganam (sobre superficialidade)

Contrapontos

  • Conhece‑te a ti mesmo — enfatiza a importância do autoconhecimento.
  • Antes de julgar os outros, examina as tuas próprias ações.
  • Ouvir mais e falar menos — prática para reduzir a presunção.

Equivalentes

  • Inglês
    Many claim to know everything, yet know nothing of themselves.
  • Espanhol
    Muchos lo saben todo, pero de sí mismos no saben nada.
  • Francês
    Beaucoup savent tout, mais ne se connaissent pas eux‑mêmes.
  • Alemão
    Viele meinen, alles zu wissen, doch nichts von sich selbst zu wissen.