Na casa de quem joga, alegria pouca mora.
Avisa que o hábito de jogar (apostar), especialmente em excesso, costuma prejudicar a paz, a estabilidade económica e a felicidade do lar.
Versão neutra
Num lar em que alguém aposta excessivamente, a alegria tende a ser rara.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que o hábito de jogar, especialmente quando excessivo, tende a causar problemas económicos e emocionais que diminuem a felicidade no lar. - É ofensivo dizer isto a alguém?
Pode ser sentido como juízo de valor e gerar estigma, sobretudo se a pessoa tem uma dependência de jogo. É preferível abordar o tema com sensibilidade e, quando necessário, encorajar procura de ajuda. - Qual é a origem do provérbio?
Não há origem documentada conhecida. É um ditado popular que circula em variantes pela língua portuguesa. - Quando devo usar este provérbio?
Use‑o para advertir sobre os riscos do jogo numa conversa informal ou para ilustrar consequências negativas; evite‑o em contextos em que possa humilhar ou estigmatizar alguém em dificuldades.
Notas de uso
- Usa‑se para criticar ou advertir contra o jogo excessivo e as suas consequências familiares e económicas.
- Registo: coloquial/proverbial — adequado em conversas informais, advertências e textos de carácter moral ou popular.
- Não é um diagnóstico médico; pode reforçar estigmas se aplicado de forma simplista a quem tem dependência de jogo.
- Pode ser citado por famílias, vizinhos ou educadores ao alertar para riscos do vício nas apostas.
- Em contextos formais, preferir linguagem neutra e contextualizada em vez do provérbio isolado.
Exemplos
- Desde que o pai começou a apostar todas as semanas, há sempre discussões em casa — na casa de quem joga, alegria pouca mora.
- Os vizinhos avisaram‑no: se não parar com as apostas, o casamento vai sofrer. Tinhamos medo, porque na casa de quem joga, alegria pouca mora.
- Quando as dívidas aumentaram por causa do jogo, o ambiente familiar mudou — o provérbio aplicou‑se com tristeza àquele lar.
Variações Sinónimos
- Na casa do apostador, pouca alegria habita.
- Quem aposta demais, tem pouca felicidade em casa.
- Aposta e perde a paz do lar.
Relacionados
- Casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.
- Quem tudo quer, tudo perde.
- Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Contrapontos
- Nem todo o jogo é necessariamente destrutivo: práticas de lazer controladas e responsáveis não implicam automaticamente perda de felicidade familiar.
- A situação depende do contexto económico e emocional; problemas com jogos de azar podem ser sinais de dependência que exigem apoio profissional, não apenas reprovação moral.
- O provérbio generaliza uma consequência negativa — pode ser útil como aviso, mas não substitui análise caso a caso.
Equivalentes
- Inglês
In the house of a gambler, little joy dwells. - Espanhol
En casa de quien juega, poca alegría mora. - Francês
Dans la maison de celui qui joue, peu de joie demeure. - Alemão
Im Haus eines Spielers wohnt wenig Freude. - Português (Brasil)
Na casa de quem joga, pouca alegria mora.