Não cai o mosteiro por falta de um frade.
Uma instituição ou grupo não deixa de existir por faltar uma única pessoa; indica que a organização é mais vasta que um indivÃduo.
Versão neutra
Uma instituição não colapsa por faltar uma única pessoa.
Faqs
- Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se quer sublinhar que uma organização, famÃlia ou equipa tem capacidade de continuar a funcionar apesar da ausência pontual de um elemento. Evite-o quando a ausência for, de facto, crÃtica para a operação. - Este provérbio reduz a importância do indivÃduo?
Não necessariamente. O provérbio destaca a resiliência do colectivo, mas não invalida o valor ou a responsabilidade de cada pessoa; em contextos especÃficos a ausência individual pode ser decisiva. - Qual é a origem deste provérbio?
Trata-se de um provérbio popular de origem incerta, provavelmente ligado à imagem de mosteiros e comunidades religiosas tradicionais; difundiu-se oralmente na lÃngua portuguesa.
Notas de uso
- Usa-se para relativizar a importância da ausência ou erro de uma pessoa num colectivo.
- Adequado em contextos profissionais, familiares ou comunitários quando se quer enfatizar continuidade ou resiliência.
- Evitar usar de forma desdenhosa para minimizar responsabilidades quando a ausência de alguém é, de facto, crÃtica.
- Não implica que todas as pessoas sejam substituÃveis em qualquer situação; aplica-se sobretudo a funções rotineiras ou a grupos numerosos.
Exemplos
- O João teve de sair de licença, mas não nos preocupamos: não cai o mosteiro por falta de um frade — a equipa já tem procedimentos para substituir tarefas.
- Quando a voluntária responsável faltou ao evento, os restantes tomaram conta: afinal, não cai o mosteiro por falta de um frade.
Variações Sinónimos
- Não cai a casa por falta de um tijolo.
- Não se acaba o mundo por faltar uma pessoa.
- O mosteiro não se desmantela por um frade que falta.
Relacionados
- Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar (sobre valor e segurança — uso distinto)
- Uma andorinha não faz verão (sobre conclusões a partir de um único caso)
- Não se faz uma casa com um só tijolo (semelhante na ideia de colectividade)
Contrapontos
- Em equipas pequenas ou em funções altamente especializadas, a falta de um único elemento pode paralisar o projecto — neste caso o provérbio não se aplica.
- Em situações de risco (saúde, segurança, operações crÃticas), a ausência de uma pessoa pode ter consequências graves, pelo que minimizar essa ausência pode ser imprudente.
- O provérbio não justifica negligência: a continuidade não anula a responsabilidade individual.
Equivalentes
- Inglês
The monastery does not fall for lack of one monk. (tradução literal; usado para significar que a organização sobrevive à falta de um membro) - Espanhol
No se cae el convento por falta de un fraile. (equivalente literal em espanhol) - Francês
Le couvent ne s'écroule pas faute d'un seul moine. (equivalente literal em francês)