Alerta para suspeita quando faltam sinais ou intuição — a ausência de avisos pode indicar que algo não está bem.
Versão neutra
Não é bom quando não aparecem sinais; a ausência de indícios pode ser motivo de desconfiança.
Faqs
O que significa este provérbio? Significa que a falta de sinais ou de intuições geralmente deve ser considerada um motivo de atenção: se não aparecem avisos óbvios, pode haver algo de errado que está a passar despercebido.
Quando devo usar este provérbio? Use‑o para aconselhar prudência quando não há indicações claras sobre uma situação, por exemplo antes de tomar decisões importantes sem evidências ou feedback.
É superstição? Não necessariamente; trata‑se de sabedoria popular que valoriza a prudência e a atenção aos sinais. Pode ser interpretada de forma pragmática, não mística.
Tem origem conhecida? Não há registo documental preciso. É um ditado de tradição oral, típico do ambiente rural e comunitário português.
Notas de uso
Usa‑se para advertir contra ignorar a ausência de sinais ou avisos; sugere atenção redobrada quando a intuição não se confirma.
É comum em contextos informais e familiares; aplica‑se a situações práticas (negócios, decisões, segurança) e a relações humanas.
Não é uma lei infalível: refere‑se a prudência, não a prova factual. Deve ser ponderado com informação disponível.
Exemplos
Antes de assinarem o contrato, o advogado disse: «Não é boa a coisa, se passarinho não cheira» — por isso pediram mais documentação.
Quando a equipa de fiscalização não encontrou relatos nem avisos, o chefe comentou: «Não é boa a coisa, se passarinho não cheira» e decidiu investigar mais a fundo.
Se ninguém do bairro sentiu nem viu nada sobre o desaparecimento, alguns moradores repetiram o provérbio para justificar a preocupação.
Variações Sinónimos
Não é bom quando não há sinal.
Onde não há indicação, convém suspeitar.
Se nem o passarinho percebe, há motivo para desconfiar.
Relacionados
Onde há fumaça, há fogo.
Não deixar para amanhã o que se pode ver hoje.
Mais vale prevenir do que remediar.
Contrapontos
A ausência de sinais nem sempre indica problema: muitas situações são silenciosas ou ainda não se manifestaram.
Confiar exclusivamente em intuições pode levar a conclusões precipitadas ou a prejuízos por excesso de cautela.
É preciso equilibrar prudência com verificação objetiva antes de agir.