Não é de um anjo que se faz um homem

Ninguém nasce perfeito; a personalidade, a maturidade e a competência formam‑se com experiência, erros e aprendizagem.

Versão neutra

Ninguém nasce perfeito; torna‑se pessoa com experiência e aprendizagem.

Qual é a ideia central deste provérbio?
Que a perfeição não é inata; a maturidade, a competência e o carácter desenvolvem‑se através de experiência, erros e aprendizagem.
Em que contextos é adequado usar este provérbio?
Em contextos de ensino, orientação profissional, educação parental ou quando se pretende moderar expectativas sobre alguém em processo de aprendizagem.
Pode este provérbio ser usado para desculpar más ações?
Deve‑se ter cuidado: embora admita inexperiência, não serve para justificar comportamentos perigosos, negligência repetida ou ofensas graves.

Usa‑se para moderar expectativas sobre alguém que está a aprender ou a melhorar.
Serve tanto para justificar pequenas falhas decorrentes de inexperiência como para lembrar que a perfeição não é imediata.
Não deve ser usado para isentar comportamentos perigosos ou repetidamente irresponsáveis — responsabilidade e aprendizagem podem coexistir.
Expressão figurada: «anjo» e «homem» não têm de ser entendidos como género literal; referem‑se a ideal de perfeição vs realidade humana.

Quando o jovem colega errou ao gerir o projeto, o mentor disse: «Não é de um anjo que se faz um homem», e ofereceu orientação em vez de crítica dura.
Na educação de crianças, os pais lembram‑se de que «não é de um anjo que se faz um homem» e corrigem com paciência para que aprendam com os erros.
Num debate sobre políticas públicas, um comentador usou o provérbio para justificar medidas graduais de transição, sublinhando que a mudança exige tempo e aprendizagem coletiva.

A experiência não desculpa negligência repetida; exige‑se responsabilidade.
Quem comete um crime ou causa dano grave não pode sempre invocar inexperiência como justificação.
Algumas funções exigem competência imediata; a aprendizagem nem sempre é aceitável quando há risco para terceiros.