Não há madeira sem nó.
Tudo e todos têm defeitos ou imperfeições; nada é completamente perfeito.
Versão neutra
Nada é perfeito; todas as coisas têm defeitos ou complicações.
Faqs
- Quando posso usar este provérbio?
Usa-o para relativizar pequenas falhas ou para lembrar que imperfeições são normais; evita-o quando a intenção é responsabilizar por erros graves. - É um provérbio ofensivo?
Geralmente não; tem a função de consolar ou explicar. Contudo, dependendo do tom, pode soar a desculpa se usado para justificar negligência. - Tem origem conhecida?
É um provérbio popular de tradição portuguesa; a origem exacta não é documentada.
Notas de uso
- Usa-se para aceitar ou explicar pequenas falhas em pessoas, objectos ou projectos.
- Tom habitual: coloquial e consolador; pode servir para relativizar críticas.
- Não deve ser usado para justificar negligência grave ou falta de responsabilidade.
- Registo: informal a neutro; adequado em conversas quotidianas e textos de carácter reflexivo.
Exemplos
- O carro já tem uns anos e tem alguns arranhões, mas funciona bem — não há madeira sem nó.
- Quando avaliámos o relatório vimos erros menores, mas no conjunto está bom; não há madeira sem nó.
- Ela reconheceu que não domina todos os tópicos, dizendo que não há madeira sem nó e que continuará a aprender.
Variações Sinónimos
- Não há bela sem senão.
- Nada é perfeito.
- Toda a madeira tem nó.
Relacionados
- Não há rosas sem espinhos.
- Cada um tem os seus defeitos.
Contrapontos
- Há excepções à regra — nem tudo tem de ter um defeito.
- Nem todos os defeitos são inevitáveis; alguns podem ser corrigidos com esforço.
Equivalentes
- Inglês
Every rose has its thorn. / Nobody's perfect. - Espanhol
No hay rosa sin espinas. - Francês
Il n'y a pas de rose sans épines. - Italiano
Non c'è rosa senza spine. - Tradução literal (Inglês)
There is no wood without a knot.