Não há nada em que o tempo não dê jeito.

Sugere que, com o passar do tempo, a maioria das situações melhora ou encontra solução.

Versão neutra

Com o passar do tempo, muitas situações tendem a melhorar ou a encontrar solução.

O que quer dizer exatamente este provérbio?
Significa que, com o passar do tempo, muitas dificuldades atenuam‑se ou acabam por ser resolvidas — não necessariamente sem esforço, mas com experiência, adaptação ou novas oportunidades.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Ao consolar alguém, ao aconselhar paciência numa fase difícil ou ao comentar conflitos que tendem a dissipar‑se com o tempo. Evite usá‑la quando é necessária ação imediata.
Será que o provérbio é sempre verdadeiro?
Não. É um princípio geral útil em muitos casos, mas há situações em que tempo não basta (danos irreparáveis, injustiças contínuas). Deve ser aplicado com critério.
Como responder se alguém usa este provérbio comigo?
Pode aceitar o conforto e acrescentar uma acção prática quando for adequada (por exemplo, procurar ajuda, planear passos) ou discutir se é preciso agir agora em vez de esperar.

Usado para consolar ou encorajar paciência face a dificuldades, perdas ou conflitos.
Pode transmitir uma atitude de confiança no curso natural dos acontecimentos.
Dependendo do contexto, implica passividade (esperar em vez de agir) ou realismo (dar tempo para as coisas assentarem).
Freqüentemente aplicado em situações pessoais (luto, desilusões amorosas, falhas profissionais) e em conflitos interpessoais.

Depois do desaire financeiro, o pai disse-lhe para não perder a calma: 'Não há nada em que o tempo não dê jeito' — com planeamento vai recuperar.
Após o desentendimento entre colegas, Marta preferiu não discutir mais e lembrou que o tempo costuma dar jeito: com o tempo voltarão a entender-se.
Perder o concurso deixou-o abatido, mas manteve a ideia de que o tempo dá jeito e acabou por conseguir outra oportunidade.

Há situações em que o tempo por si só não resolve: injustiças estruturais, danos irreparáveis ou questões legais exigem ação imediata.
Confiar apenas no tempo pode levar à inação: algumas condições precisam de intervenção (saúde, finanças, segurança).
Perdas permanentes (por exemplo, morte de alguém) não são 'resolvidas' pelo tempo, embora o sofrimento possa atenuar-se.