Não julgues rápido de ninguém, nem para mal, nem para bem.
Evita avaliar ou rotular alguém com base em impressões imediatas; não emitir juízos rápidos nem favoráveis nem desfavoráveis.
Versão neutra
Não faças julgamentos precipitados sobre ninguém, nem para mal nem para bem.
Faqs
- O provérbio significa que nunca devemos formar opinião?
Não. Significa que devemos evitar julgamentos precipitadas sem informação suficiente. Formar opinião com base em evidência e revisão é aceitável. - Como aplicar este provérbio no trabalho?
Peça factos, verifique referências e dê tempo para observar desempenho antes de promover ou sancionar alguém. - Há exceções onde julgar rápido é necessário?
Sim: em situações de segurança, emergência ou triagem onde uma decisão rápida pode proteger pessoas. Nesses casos, use critérios claros e revisite a decisão depois. - Este conselho também se aplica a impressões favoráveis?
Sim. O provérbio alerta contra avaliações imediatas tanto positivas como negativas, pois ambas podem ser enganadoras.
Notas de uso
- Usa-se para recordar prudência ao formar opinião sobre terceiros, especialmente quando a informação é incompleta.
- Registo geralmente neutro/informal; adequado em conversas pessoais, ambientes de trabalho e ensino de ética.
- Aplica-se tanto a julgamentos morais (culpa/innocência) como a avaliações sociais (competência, carácter).
- Não impede avaliações necessárias em situações de segurança ou triagem: o ditado aconselha cautela, não indecisão absoluta.
Exemplos
- Ao ouvir a história parcial, lembrou-se do provérbio: 'Não julgues rápido de ninguém, nem para mal, nem para bem', e pediu mais dados antes de falar.
- No processo de selecção, a equipa aplicou o princípio do provérbio e pediu provas e referências em vez de confiar apenas na impressão inicial.
- Quando circulou um rumor na escola, a professora repetiu: 'Não julgues rápido de ninguém, nem para mal, nem para bem', e encorajou a investigação calma dos factos.
Variações Sinónimos
- Não julgue um livro pela capa.
- Não te precipites a julgar alguém.
- Não condenes sem conhecer os factos.
- Dar tempo ao tempo antes de formar opinião.
Relacionados
- Não julgue um livro pela capa.
- Primeira impressão nem sempre é a verdade.
- Dar tempo ao tempo.
Contrapontos
- Em situações de risco imediato (proteção pessoal, segurança pública) decisões rápidas podem ser necessárias; o provérbio não pretende proibir todo julgamento rápido.
- Excesso de hesitação por medo de julgar pode impedir acção necessária (por exemplo, ao escolher colaboradores ou reagir a perigos).
- Algumas decisões rotineiras dependem de heurísticas e experiências passadas; distinção entre juízo precipitado e julgamento informado por experiência é importante.
Equivalentes
- Inglês
Don't judge anyone too quickly, neither for good nor for bad. - Espanhol
No juzgues a nadie deprisa, ni para mal ni para bien. - Francês
Ne juge personne trop vite, ni en bien ni en mal. - Italiano
Non giudicare frettolosamente nessuno, né in bene né in male.