Não se corta o galho onde se está sentado

Não se corta o galho onde se está sentado.
 ... Não se corta o galho onde se está sentado.

Não fazer algo que nos prejudique diretamente ou destruir a fonte do próprio sustento ou segurança.

Versão neutra

Não realizar ações que causem prejuízo a si próprio, destruindo aquilo de que depende.

Faqs

  • Quando devo usar este provérbio?
    Use‑o para advertir alguém de que uma ação imediata pode prejudicar os seus próprios interesses ou destruir uma fonte de segurança/benefício.
  • É sempre errado 'cortar o galho'?
    Não necessariamente. Em situações de longo prazo ou quando a relação/estrutura é tóxica, é justificável romper, apesar do custo imediato.
  • Este provérbio é ofensivo?
    Normalmente não; é um conselho sobre prudência. Pode ser recebido como crítica se usado para censurar iniciativas legítimas.

Notas de uso

  • Usa‑se para aconselhar cautela quando uma ação pode ter consequências negativas para quem a pratica.
  • Aplica‑se em contextos pessoais, profissionais e políticos, sempre que há risco de auto‑prejuízo.
  • Tem um tom conservador: prefere manter uma posição segura em vez de arriscar ganhos imediatos que podem levar a perdas.

Exemplos

  • Num escritório onde um trabalhador critica publicamente a empresa e depois perde o emprego, pode‑se dizer: “Não se corta o galho onde se está sentado.”
  • Alguém que desvia fundos da própria empresa para ganhos pessoais arrisca a continuidade do negócio — não se corta o galho onde se está sentado.
  • Em relação familiar, recusar apoiar um familiar que nos protege sem alternativa pode ser contraproducente: é um caso em que este provérbio se aplica.
  • Na política, um candidato que queima pontes com os aliados que lhe dão apoio imediato está a ‘cortar o galho onde se está sentado’.

Variações Sinónimos

  • Não se corta o ramo onde se está sentado
  • Não cortes o ramo em que estás sentado
  • Não se corta o galho em que nos assentamos

Relacionados

  • Não morder a mão que nos dá de comer
  • Não queimar pontes (quando implica perda de apoios)
  • Cautela é mãe da segurança (sentido geral de prudência)

Contrapontos

  • Pode ser necessário 'cortar o galho' quando a situação é insustentável e a manutenção trará prejuízo maior a médio/longo prazo.
  • Por vezes romper uma relação ou emprego aparentemente seguro é uma decisão racional para alcançar melhores condições.
  • Provérbios como 'quem não arrisca não petisca' lembram que evitar todo o risco também pode impedir o progresso.

Equivalentes

  • Inglês
    Don't cut off the branch you're sitting on / Don't bite the hand that feeds you / Don't cut off your nose to spite your face (dependendo do contexto)
  • Espanhol
    No cortes la rama en la que estás sentado
  • Francês
    Ne coupez pas la branche sur laquelle vous êtes assis
  • Alemão
    Sägt man den Ast ab, auf dem man sitzt (ou: Man sägt den Ast ab, auf dem man sitzt)