Nem todos os que rezam são santos.
Advertência de que a prática pública da religiosidade ou da piedade não garante verdadeira virtude; as aparências enganam.
Versão neutra
Nem todas as pessoas que rezam são necessariamente virtuosas.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que a prática visível da religião ou fervor aparente não garante que uma pessoa seja moralmente exemplar; as aparências podem iludir. - É ofensivo usar este provérbio contra alguém?
Pode ser considerado ofensivo se for dirigido a uma pessoa concreta com intenção depreciativa, porque questiona sinceridade e moralidade. Usar com cautela. - Quando é apropriado empregar este provérbio?
Em análises críticas de comportamento público ou privado, debates sobre hipocrisia e quando se quer sublinhar a diferença entre aparência e prática. - Tem origem religiosa?
Está inserido num contexto cultural de tradição cristã, mas a fórmula é um provérbio popular de origem incerta, usado secularmente para apontar inconsistências entre fé e acto.
Notas de uso
- Usa-se para pôr em dúvida a equivalência entre aparência de religiosidade e integridade moral.
- Registo: coloquial e crítico; pode ser considerado ofensivo se aplicado directamente a uma pessoa com intenção depreciativa.
- Adequado em comentários sociais, debates sobre ética e quando se observa dissonância entre palavra e acção.
- Evitar em contextos formais religiosos sem fundamento, para não ferir sensibilidades.
Exemplos
- O deputado dizia-se homem de fé, mas os escândalos de corrupção mostraram que nem todos os que rezam são santos.
- Vê-se muita gente a manifestar religiosidade nas redes sociais; isso não prova automaticamente bondade — nem todos os que rezam são santos.
- Podemos respeitar a prática religiosa de alguém, mas também é sensato avaliar as suas acções: rezar não substitui comportamentos éticos.
Variações Sinónimos
- Aparências enganam.
- Nem tudo o que parece é.
- Nem tudo o que reluz é ouro.
- Não é por rezar que se é santo.
Relacionados
- O caminho para o inferno está pavimentado de boas intenções.
- As aparências iludem.
- Falar é fácil; fazer é que conta.
Contrapontos
- A prática religiosa pode ser um caminho para a transformação moral — rezar pode conduzir a actos virtuosos.
- Não se deve generalizar: para muitas pessoas, a fé e a prática religiosa são genuínas e produzem boas acções.
- Avaliar cada caso: a oração não garante santidade, mas muitas pessoas que rezam também vivem com integridade.
Equivalentes
- Inglês
Not all who pray are saints. - Espanhol
No todos los que rezan son santos. - Francês
Ceux qui prient ne sont pas tous des saints.