Nem todos os que nos agradam na praça, nos agradarão em casa.
Adverte que a simpatia ou boa impressão feita em público não garante compatibilidade ou bom relacionamento na vida privada ou no convívio doméstico.
Versão neutra
Nem todos os que nos agradam em público nos agradarão em privado.
Faqs
- Qual é a ideia principal deste provérbio?
Que a impressão favorável em contextos públicos ou sociais não assegura compatibilidade ou bom convívio na esfera privada. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao aconselhar alguém sobre escolhas que envolvem convivência prolongada (casamento, morar junto, contratar para funções domésticas ou de confiança) ou para sublinhar diferença entre imagem pública e vida privada. - Pode ser considerado misógino ou discriminatório?
Não por si só. É um aviso geral sobre aparências e papéis sociais. Contudo, como qualquer generalização, pode ser mal usado para justificar preconceitos se aplicado indiscriminadamente a grupos inteiros. - Como aplicar este ensinamento de forma prática?
Complementar impressões públicas com observações em contextos mais íntimos, pedir referências, estabelecer períodos de experiência e conversar abertamente sobre expectativas de convivência.
Notas de uso
- Usa-se para alertar contra julgar a adequação de alguém apenas pela imagem pública ou pelo comportamento em situações sociais.
- É frequente em contextos de escolha de parceiros, convivas, empregados ou sócios, quando a convivência quotidiana será necessária.
- Não implica que as pessoas sejam necessariamente falsas; apenas sublinha que papéis sociais e convivência íntima exigem qualidades diferentes.
Exemplos
- O candidato tinha um discurso brilhante nas entrevistas, mas no dia a dia mostrou-se desorganizado — nem todos os que nos agradam na praça nos agradarão em casa.
- Ela ficou encantada com o charme dele nas festas, mas ao viverem juntos descobriram incompatibilidades; provou-se que nem todos os que nos agradam na praça nos agradarão em casa.
Variações Sinónimos
- Nem todos os que nos agradam em público nos agradarão em privado.
- O que agrada na rua pode não agradar em casa.
- A simpatia exterior nem sempre traduz boa convivência.
Relacionados
- Nem tudo o que reluz é ouro.
- As aparências enganam.
- Olha bem antes de casar (ou contratar).
Contrapontos
- Algumas pessoas são coerentes em público e em privado; o provérbio evita generalizações absolutas.
- Julgar alguém só por pequenas desarmonias domésticas também pode ser injusto; vale ponderar contexto e evolução.
- Em situações profissionais, provas práticas e referências concretas reduzem o risco de erro ao confiar só na impressão pública.
Equivalentes
- inglês
Not everyone who pleases us in public will please us at home. - espanhol
No todos los que nos agradan en la plaza nos agradarán en casa. - francês
Ceux qui nous plaisent sur la place ne nous plairont pas forcément chez nous. - italiano
Non tutti quelli che ci piacciono in piazza ci piaceranno a casa.