Ninguém foge à sua própria sorte

Ninguém foge à sua própria sorte.
 ... Ninguém foge à sua própria sorte.

Expressa a ideia de que ninguém escapa ao seu destino ou às consequências das próprias ações.

Versão neutra

Ninguém consegue escapar ao seu destino ou às consequências das suas ações.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que, na perceção popular, as pessoas não conseguem escapar ao que lhes está destinado ou às consequências das suas ações; mistura noções de destino, sorte e responsabilidade.
  • Quando é apropriado usá‑lo?
    Quando se quer comentar a inevitabilidade de um resultado, numa conversa informal ou reflexão. Deve‑se evitar se se pretende estimular ação ou responsabilização.
  • Não promove um pensamento fatalista?
    Pode sim reforçar o fatalismo. Por isso é útil contextualizar: em algumas situações há inevitabilidade, mas muitas outras dependem de escolhas, circunstâncias e intervenções.

Notas de uso

  • Registo: coloquial e de sabedoria popular; adequado em conversas informais ou comentários reflexivos.
  • Tom: frequentemente fatalista ou resignado; pode ser usado com ironia para sublinhar inevitabilidade.
  • Contextos: vida pessoal, moralidade, relatos sobre consequências de escolhas ou eventos inevitáveis.
  • Cautela: pode soar determinista — evite quando quiser enfatizar responsabilidade ou possibilidade de mudança.
  • Sinonímia: às vezes usado como equivalente a 'ninguém escapa ao seu destino' ou 'cada um colhe o que semeia'.

Exemplos

  • Depois do acidente, ele resignou-se e disse: «Ninguém foge à sua própria sorte», aceitando que alguns riscos não se podem evitar.
  • Quando a investigação descobriu irregularidades, o chefe comentou: «Ninguém foge à sua própria sorte», referindo‑se às consequências inevitáveis das más decisões.
  • Ela tentou mudar de vida várias vezes, mas admitiu: «Às vezes parece que ninguém foge à sua própria sorte», num tom entre a ironia e a aceitação.

Variações Sinónimos

  • Ninguém escapa ao destino
  • Cada um colhe o que semeia
  • O destino não se evita
  • Quem semeia vento colhe tempestade

Relacionados

  • Cada um colhe o que semeia (consequências das ações)
  • O destino está traçado (noção de predestinação)
  • Sorte/azar (discussões sobre acaso vs. responsabilidade)

Contrapontos

  • A ideia pode promover fatalismo e reduzir o sentido de responsabilidade pessoal e de agência.
  • Muitas situações mudam com ação, planeamento e circunstâncias externas; nem tudo é predeterminado.
  • Em contextos sociais ou políticos, atribuir tudo ao 'destino' pode ocultar causas estruturais e injustiças evitáveis.

Equivalentes

  • Inglês
    No one escapes their fate / You can't escape your fate
  • Espanhol
    Nadie huye de su destino
  • Francês
    On n'échappe pas à son destin
  • Alemão
    Man entkommt seinem Schicksal nicht
  • Italiano
    Nessuno sfugge al proprio destino