Ninguém conhece melhor as crianças do que a própria mãe

Ninguém pensa melhor crianças do que a própria mãe.

Expressa a ideia de que a mãe conhece melhor as necessidades, vontades e bem‑estar dos seus filhos.

Versão neutra

Ninguém conhece as crianças melhor do que a própria mãe.

Qual é a origem deste provérbio?
A origem concreta não é conhecida; trata‑se de uma formulação da sabedoria popular que valoriza o conhecimento e o vínculo materno.
É correto usar este provérbio hoje em dia?
Pode ser usado, mas convém cuidado: reflecte uma visão tradicional que nem sempre se aplica a todas as famílias ou situações e pode excluir outros cuidadores.
O provérbio é sexista?
Não é necessariamente sexista, mas promove a ideia de que a mãe é a principal autoridade sobre a criança; isso pode reforçar papéis de género ou minimizar o papel de outros cuidadores.
Como dizer o mesmo sem subestimar outros cuidadores?
Use versões neutras como 'Quem mais conhece as necessidades da criança costuma ser o cuidador principal' ou 'Os pais/cuidadores conhecem melhor as suas crianças'.

Costuma ser usado para justificar decisões maternas sobre educação, saúde ou disciplina.
É uma fórmula de confiança na experiência e no vínculo afectivo entre mãe e filho.
Pode ser usada tanto de modo afirmativo como para refutar opiniões exteriores (profissionais, familiares, amigos).
Em contextos modernos, deve ser empregue com cuidado para não invalidar outros cuidadores (pais, avós, pais adotivos, cuidadores profissionais).
Gramaticamente, a frase dada tem uma construção pouco natural; formas corrigidas e mais comuns aparecem na chave 'versao_neutra'.

Quando o pediatra sugeriu um horário diferente para a sesta, ela retrucou: 'Ninguém conhece o meu filho melhor do que eu.'
Disseram que deviam tirar o telemóvel ao menino, mas a mãe respondeu: 'Ninguém pensa melhor nas crianças do que a própria mãe — sei bem o que funciona cá em casa.'
Numa reunião escolar, a mãe defendeu uma solução personalizada porque, como disse, ninguém conhece o comportamento do filho melhor do que ela.

Profissionais (pedagogos, médicos, psicólogos) podem ter conhecimento técnico que complementa ou corrige a percepção materna.
Nem sempre a mãe tem toda a informação; decisões complexas podem exigir consulta a especialistas ou ao pai/outros cuidadores.
Em situações de maus‑tratos ou negligência, confiar apenas na mãe pode ser prejudicial.
Famílias não tradicionais (pais solteiros, pais do mesmo sexo, avós como cuidadores) tornam a afirmação incompleta.