Nunca digas nunca

Nunca digas nunca.

Aviso contra afirmações categóricas: aquilo que parece impossível hoje pode tornar‑se possível amanhã.

Versão neutra

Não afirmes categoricamente que algo é impossível.

O que significa exactamente 'Nunca digas nunca'?
Significa que devemos evitar concluir de forma absoluta que algo nunca irá acontecer; é um aviso sobre a imprevisibilidade do futuro e as limitações das certezas.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Usa‑se quando se quer moderar uma afirmação categórica, responder a previsões definitivas ou encorajar abertura a possibilidades que hoje parecem improváveis.
O provérbio é contraditório (diz 'nunca' para alertar contra o uso de 'nunca')?
Há uma ironia linguística, mas a intenção é prática: apontar que declarações absolutas são frequentemente precipitadas, mesmo usando a palavra 'nunca' como advertência.

Usa‑se para moderar certezas e lembrar a incerteza do futuro.
Aparece frequentemente em contexto pessoal (relações, decisões de vida) e desportivo/competitivo (comebacks, recuperações).
Também funciona como resposta cautelosa a previsões definitivas ou promessas de impossibilidade.
Pode ter tom jocoso ou sério, conforme o contexto e a entoação.

Depois de ter sido despedido, ele disse que nunca trabalharia naquela área; passados dois anos, tornou‑se consultor na mesma área — nunca digas nunca.
Quando a equipa perdeu por cinco golos, o treinador lembrou aos jogadores: 'Nunca digas nunca' — ainda há tempo para virar o resultado.

Em algumas situações, afirmar uma impossibilidade é necessário para estabelecer limites pessoais ou profissionais.
Em contextos científicos ou legais, é válido fazer afirmações provisórias com base em evidência; 'nunca' pode ser evitado, mas a impossibilidade empiricamente comprovada existe.
O provérbio pode ser usado para manter esperança excessiva quando é mais prudente aceitar limites realistas.