O bem e o mal se harmonizam de tal modo, que deles resulta a renovação

O bem e o mal se harmonizam de tal modo, que deles ... O bem e o mal se harmonizam de tal modo, que deles resulta a renovação e perpetuidade deste mundo.

Afirma que o bem e o mal coexistem de forma complementar e que a sua interação promove transformação e continuidade do mundo.

Versão neutra

O bem e o mal coexistem e, pela sua interação, contribuem para a renovação e continuidade do mundo.

Faqs

  • O provérbio justifica ações más como necessárias?
    Não. O provérbio descreve uma visão sobre coexistência e ciclos de mudança; não é uma justificação ética para cometer males nem uma recomendação de comportamento.
  • Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
    É adequado em reflexões filosóficas, críticas literárias ou análises históricas que tratem de dualidades, ciclos de crise e renovação ou da complementaridade de forças opostas.
  • Tem origem religiosa ou filosófica específica?
    Não há origem fornecida. A ideia aproxima‑se de conceções filosóficas amplas (por exemplo, Heraclito, yin‑yang), mas pode aparecer em várias tradições.
  • Como evitar interpretações erradas?
    Ao usar o provérbio, clarifique que se refere a padrões de mudança e equilíbrio, não à legitimação do mal; distingua descrito (o que se observa) do prescritivo (o que se deve fazer).

Notas de uso

  • Emprega-se em contextos filosóficos, literários ou históricos para explicar ciclos de mudança e equilíbrio.
  • Não é uma justificação ética para ações moralmente condenáveis; refere‑se a um padrão observacional ou metafísico.
  • Pode aparecer em debates sobre dualidade, dialectica ou teorias de equilíbrio social e natural.

Exemplos

  • Ao estudar crises e recuperações, o historiador resumiu: 'O bem e o mal se harmonizam de tal modo, que deles resulta a renovação e perpetuidade deste mundo.'
  • Num ensaio sobre tragédia e renascimento cultural, a professora escreveu que a convivência de forças opostas alimenta a transformação: 'O bem e o mal se harmonizam...'
  • Quando discutiam catástrofes naturais e respostas humanas, o jornalista citou a ideia como explicação para ciclos de destruição e reconstrução.

Variações Sinónimos

  • O bem e o mal coexistem e geram a renovação do mundo.
  • Os opostos harmonizam-se e impulsionam a continuidade da existência.
  • Bem e mal são forças complementares que mantêm o ciclo da vida.

Relacionados

  • Yin e Yang (filosofia chinesa sobre forças complementares)
  • Heraclito: 'Tudo flui' e a ideia de mudança contínua
  • Dialética hegeliana: conflito como motor da mudança
  • Proverbios sobre equilíbrio: 'Os contrários atraem-se', 'Tudo tem o seu oposto'

Contrapontos

  • Visões moralistas que defendem a primazia do bem e a erradicação do mal, sem aceitarem sua necessária coexistência.
  • Perspetivas que veem o mal como anomalia a eliminar, não como fator estrutural para renovação.
  • Teorias que atribuem a mudança sobretudo a fatores racionais, técnicos ou económicos, não a tensões morais.

Equivalentes

  • Inglês
    Good and evil harmonize in such a way that their interplay brings about the world's renewal and continuity.
  • Espanhol
    El bien y el mal se armonizan de tal modo que de su interacción resulta la renovación y perpetuidad de este mundo.
  • Francês
    Le bien et le mal s'harmonisent de telle sorte que de leur interaction résulte le renouvellement et la perpétuité de ce monde.
  • Alemão
    Gut und Böse harmonieren so, dass aus ihrem Zusammenspiel die Erneuerung und Beständigkeit dieser Welt entsteht.