O melhor travesseiro é uma consciência tranquila

Quem age de acordo com a sua consciência dorme descansado; a paz interior vale mais do que confortos materiais.

Versão neutra

Uma consciência limpa permite dormir em paz.

Qual é a origem deste provérbio?
A frase tem caráter proverbial e aparece em versões semelhantes em várias línguas; a origem exacta é incerta, mas reflete uma ideia antiga sobre a importância da paz interior.
Quando posso usar este provérbio?
Serve em conselhos morais, ao justificar escolhas éticas, ou para encorajar alguém a agir com integridade em vez de procurar ganhos fáceis.
Tem conotação religiosa?
Não necessariamente; embora seja frequente em ensinamentos religiosos, pode ser usada em contextos seculares para referir-se à paz de consciência.
Significa que não devo preocupar-me com consequências práticas?
Não. O provérbio enfatiza o valor psicológico da consciência limpa, mas não elimina a possibilidade de consequências legais ou materiais por uma acção.

Usado para aconselhar ou justificar escolhas morais e comportamentais.
Tom geralmente didáctico ou consolador; comum em conversas familiares, educativas ou religiosas.
Aplica-se a situações em que a integridade pessoal é contraposta a ganhos imediatos obtidos de forma duvidosa.
Não garante ausência de consequências legais ou práticas — refere-se sobretudo ao conforto psicológico.

Mesmo que tenha perdido algum negócio, João não se arrepende de ter rejeitado aquele contrato desonesto — afinal, o melhor travesseiro é uma consciência tranquila.
Quando a diretora descobriu o erro, preferiu admitir a falha e reparar o prejuízo; dormiu melhor sabendo que a sua consciência estava em paz.
Depois de pedir desculpa e reparar o dano, Maria finalmente conseguiu descansar; perceber que fez o que era certo trouxe-lhe sossego.

Ter a consciência 'tranquila' é subjetivo: alguém pode justificar internamente ações problemáticas.
Consequências legais, financeiras ou sociais podem perturbar o sono apesar de uma consciência pessoal aparentemente tranquila.
Problemas de saúde mental (culpa persistente, ansiedade) podem impedir o descanso mesmo após atos éticos.