O mesmo risco que corre o pau, corre o machado.

O mesmo risco que corre o pau, corre o machado.
 ... O mesmo risco que corre o pau, corre o machado.

Quem se expõe a um risco ou pratica uma ação sujeita-se igualmente às consequências — responsabilidade e perigo são correspondentes.

Versão neutra

Quem se expõe a um risco assume também as consequências.

Faqs

  • O que significa exactamente este provérbio?
    Significa que quem realiza uma acção arrisca-se também às consequências dessa acção; alerta para a correspondência entre acto e resultado.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado como aviso ou comentário sobre responsabilidade pessoal, quando alguém age de forma arriscada ou toma decisões que podem ter repercussões previsíveis.
  • O provérbio justifica sempre culpar a pessoa que sofreu consequências?
    Não. Nem todas as consequências implicam culpa; há acidentes, injustiças ou responsabilidades partilhadas em que o provérbio não se aplica.

Notas de uso

  • Usado como aviso ou justificação: lembra que actos carregam consequências previsíveis.
  • Tom frequentemente moralizador ou pragmático; pode aparecer em discussões sobre responsabilidade pessoal ou profissional.
  • Não é uma regra jurídica — há situações (ex.: danos involuntários, vítimas inocentes) em que a equivalência entre acto e consequência não se aplica.
  • Pode ser usado para dissuadir comportamentos arriscados ou para justificar medidas de precaução.

Exemplos

  • Se decidiste publicar aquilo sem verificar, não te surpreendas com críticas — o mesmo risco que corre o pau, corre o machado.
  • Quando o trabalhador se recusa a cumprir as normas de segurança e sofre um acidente, há quem diga que o mesmo risco que corre o pau, corre o machado.
  • Antes de iniciares a campanha, considera os impactos: o mesmo risco que corre o pau, corre o machado — podes sofrer repercussões se algo correr mal.

Variações Sinónimos

  • Quem se mete em águas, molha-se.
  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • O mesmo risco que corre a vara, corre a lâmina.

Relacionados

  • Quem semeia ventos, colhe tempestades.
  • Quem não arrisca, não petisca.
  • A quem faz, paga.

Contrapontos

  • Nem sempre quem toma um risco merece as consequências — por exemplo, vítimas involuntárias ou quando há responsabilidade de terceiros.
  • Existem protecções legais e contratuais que mitigam o risco pessoal; o provérbio não substitui análise jurídica.
  • Em contextos colectivos, a responsabilidade pode ser repartida, pelo que nem sempre se aplica uma equivalência directa entre acto e consequência.

Equivalentes

  • inglês
    He who lives by the sword, dies by the sword.
  • espanhol
    Quien a hierro mata, a hierro muere.
  • italiano
    Chi di spada ferisce, di spada perisce.
  • francês
    Qui vit par l'épée, meurt par l'épée.

Provérbios