O mesmo sapato não serve em todos os pés

O mesmo sapato não serve em todos os pés.

Indica que uma solução, regra ou opção única não é adequada para todas as pessoas ou situações; defende a adaptação às diferenças individuais.

Versão neutra

Uma solução única não serve para todas as pessoas.

O que significa exatamente este provérbio?
Significa que não se pode aplicar a mesma solução a todas as pessoas ou situações sem considerar diferenças individuais; sugere adaptar-se às circunstâncias.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se propõe flexibilidade ou soluções personalizadas — por exemplo na gestão de equipas, ensino, saúde ou orientação pessoal.
Pode ser considerado ofensivo dizer isto a alguém?
Depende do contexto: usado com respeito para justificar adaptações é aceitável; se for empregado para recusar igualdade de tratamento ou para excluir, pode ser percebido como desculpa.
Qual é a origem do provérbio?
A origem concreta não é conhecida; é uma metáfora popular que recorre à imagem do calçado para transmitir a ideia da inadequação de soluções uniformes.

Usa-se para justificar ajustes ou soluções personalizadas em contextos profissionais, educativos e pessoais.
Tom informal a neutro; apropriado em conversas e textos de conselho, menos em exposições jurídicas que exigem igualdade formal.
Evita ser usado como desculpa para desigualdades injustas — deve referir diferenças legítimas de necessidade ou condição.
Funciona bem ao propor flexibilidade em políticas ou práticas (horários, métodos de ensino, vestuário profissional, etc.).

Na reunião, o gerente disse: «O mesmo sapato não serve em todos os pés», por isso propôs horários flexíveis para a equipa.
Ao planear o curso, a professora lembrou que o mesmo sapato não serve em todos os pés e ofereceu materiais adaptados a diferentes níveis.
Os pais perceberam que, para ajudar cada filho, teriam de abordar os problemas de forma diferente — o mesmo sapato não serve em todos os pés.

Em matéria de direitos e justiça, tratar todos da mesma forma é princípio importante; aqui o provérbio não justifica discriminações.
Algumas normas técnicas ou de segurança exigem uniformidade para garantir proteção coletiva, mesmo que não sejam ideais para todos.
Usá-lo como justificação para favorecer alguém sem critérios objetivos pode ser uma desculpa para clientelismo ou parcialidade.