O morto apodrece, e o moço cresce.

O morto apodrece, e o moço cresce.
 ... O morto apodrece, e o moço cresce.

Expressa a ideia de que a vida segue o seu curso natural: o que terminou não se recupera e os que são novos tomam o seu lugar.

Versão neutra

A vida segue: o que morreu desaparece e os mais jovens continuam a crescer.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É apropriado em contextos em que se pretende enfatizar a continuidade da vida ou a substituição natural entre gerações, por exemplo em discussões sobre renovação institucional. Deve evitar‑se o seu uso imediato após a morte de alguém, por poder parecer frio.
  • Este provérbio é ofensivo?
    O provérbio é direto e pode ser percebido como insensível dependendo do contexto e do tom. Não é ofensivo em si, mas é aconselhável avaliar a sensibilidade da situação antes de o utilizar.
  • Há informação histórica comprovada sobre a sua origem?
    Não há registo histórico preciso: trata‑se de um provérbio de tradição oral, possivelmente difundido em ambientes rurais e transmitido entre gerações.

Notas de uso

  • Usa-se para assinalar a continuidade da vida após uma perda ou mudança.
  • Pode significar também a substituição natural entre gerações (pessoal, posições, recursos).
  • Tomado literalmente, é uma observação naturalista; em sentido figurado, serve para consolar ou justificar renovação.
  • Sendo directo, pode soar insensível se usado logo após a morte de alguém ou em contextos de luto.

Exemplos

  • Após a morte do patriarca, alguns comentaram com pragmatismo: «O morto apodrece, e o moço cresce», referindo‑se à transferência de responsabilidades para a geração mais jovem.
  • Num debate sobre empregos, um empresário disse que não se devia lamentar por despedimentos inevitáveis: «O morto apodrece, e o moço cresce», querendo dizer que o mercado e as equipas se renovam.

Variações Sinónimos

  • O morto apodrece, o novo floresce.
  • A vida continua; os jovens tomam o lugar dos velhos.
  • O que passou apodrece, o que nasce cresce.

Relacionados

  • A vida continua.
  • Cada coisa a seu tempo.
  • Os tempos mudam.

Contrapontos

  • Pode ser interpretado como insensível ou justificativo de negligência em relação aos mortos e aos idosos.
  • Valoriza a substituição em detrimento da memória, experiência e respeito pelos que já partiram.
  • Não reconhece obrigações sociais e morais de cuidado intergeracional.

Equivalentes

  • Inglês (tradução literal)
    The dead rot, and the young grow.
  • Inglês (equivalente idiomático)
    Life goes on.
  • Espanhol (tradução literal)
    El muerto se pudre, y el joven crece.