O muito não se ajunta com bom ganho.

Ter em grande quantidade algo que é de pouca qualidade ou mal gerido não resulta em lucro ou benefício real.

Versão neutra

Quantidade sem qualidade ou sem boa gestão não gera bom rendimento.

O provérbio significa que a quantidade nunca é boa?
Não. Significa que a quantidade, por si só, não garante lucro ou benefício se faltar qualidade, boa gestão ou rendimento efectivo.
Em que contextos posso usar este provérbio?
É útil em discussões sobre finanças pessoais, gestão empresarial, produção, consumo responsável e produtividade: sempre que se contraste quantidade e qualidade/eficácia.
Há situações em que o 'muito' resulta em bom ganho?
Sim. Quando existe planeamento, qualidade mínima e aproveitamento das economias de escala, a quantidade pode converter‑se em ganho. O provérbio serve como advertência, não como regra absoluta.

Usa‑se para advertir contra valorizar só a quantidade em detrimento da qualidade ou do rendimento.
Aplica‑se em contextos económicos (poupança, comércio), profissionais (produtividade) e pessoais (consumo, relações).
Sublinha a importância da boa gestão, da qualidade e do rendimento efectivo sobre a mera acumulação.

Comprar muitas peças baratas não é sinónimo de lucro: o muito não se ajunta com bom ganho quando as substituições são constantes.
O agricultor percebeu que plantar mais não era suficiente — sem cuidados e mercado, o muito não se ajunta com bom ganho.
Numa empresa, multiplicar tarefas sem planeamento leva a custos escondidos; o muito não se ajunta com bom ganho se falhar a qualidade.

Em certas situações, a quantidade traz vantagens: economias de escala podem transformar muito em bom ganho se houver planeamento e qualidade de base.
Acumular recursos pode ser desejável quando há capacidade de os gerir correctamente; o provérbio alerta, mas não invalida benefícios de escala.