Conselho para evitar associar‑se com quem não tem capacidade, meios ou disponibilidade para contribuir e pode tornar‑se encargo.
Versão neutra
Não se deve associar com quem não tem capacidade ou meios para contribuir.
Faqs
Em que contextos este provérbio é normalmente usado? É usado em contextos práticos como negócios, projectos e decisões colectivas para justificar a escolha de parceiros que têm capacidade para contribuir. Pode também surgir em linguagem coloquial sobre relações pessoais e sociais.
É correto aplicar este provérbio a pessoas com incapacidades ou dificuldades económicas? De forma responsável, não. Aplicá‑lo sem considerar circunstâncias pessoais pode ser discriminatório. Hoje prefere‑se avaliar capacidade, oferecer apoio quando possível e distinguir entre incapacidade temporária e recusa deliberada de contribuir.
Como usar este provérbio sem soar insensível? Explicite as razões práticas (recursos, prazos, responsabilidades) e, se possível, combine com medidas de apoio, formação ou alternativas para quem quer contribuir mas não tem meios no momento.
Notas de uso
Emprega‑se para justificar escolhas de parceria — profissionais, financeiras ou sociais — com base na capacidade de contribuir.
Pode ter um tom prático (evitar prejuízos) ou um tom crítico (excluir os mais fracos); o contexto define a interpretação.
Evitar usar este provérbio de forma discriminatória contra pessoas com incapacidade ou dificuldades reconhecidas; há alternativas éticas como apoio e inclusão.
Exemplos
Na empresa decidiram não aceitar mais associados que não pudessem investir capital; disseram: ‘quem não pode, não se ajunta’ para justificar a escolha.
Quando preparavam a equipa para o projecto, o coordenador explicou que precisavam de colaboradores que cumprissem prazos — quem não pode, não se ajunta — mas ofereceram formação a quem queria melhorar.
Na reunião de condóminos recusaram um arranjo que exigia contribuições mensais de quem não tinha rendimento estável; alguns usaram o provérbio para explicar a decisão.
Variações Sinónimos
Quem não tem, não se mete
Não se junta quem não pode contribuir
Quem não dá, não participa
Relacionados
Diz‑me com quem andas, dir‑te‑ei quem és
Cada um por si e Deus por todos
Mais vale prevenir do que remediar
Contrapontos
Exclusão social: aplicar literalmente pode marginalizar pessoas em situação de vulnerabilidade.
Argumento ético: em muitas situações, apoiar e integrar quem não pode é preferível a afastar.
Progresso coletivo: equipas diversas, incluindo pessoas com dificuldades, podem beneficiar de formação e apoio, não só da exclusão.
Equivalentes
inglês If you can't contribute, don't join (literal); used as: 'If you can't keep up, don't tag along'.
espanhol Quien no puede, no se junta (traducción literal) o «Si no puedes aportar, no te unas».