O que é bom se vende por si só, o que é ruim faz propaganda de si.
Provérbios Africanos
Coisas de qualidade atraem procura naturalmente; o que é de má qualidade costuma recorrer a muita promoção para parecer atractivo.
Versão neutra
O que é bom vende-se por si; o que é mau precisa de propaganda.
Faqs
- Significa que a publicidade é sempre má?
Não. O provérbio contrasta dependência excessiva de promoção com mérito intrínseco; não condena a publicidade em si, que pode ser útil e ética. - Quando é apropriado usar este provérbio?
Ao comentar casos em que algo tem qualidade evidente, ou para criticar situações em que se tenta mascarar falta de mérito com muita promoção. - É uma verdade universal?
Não: há muitas exceções. Visibilidade, rede de contactos, preço e contexto de mercado influenciam se algo 'bom' se vende por si.
Notas de uso
- Usa-se para distinguir entre mérito intrínseco (qualidade) e dependência de marketing ou barulho.
- Aplicável em contextos comerciais, artísticos, profissionais e de relações pessoais para comentar reputação e visibilidade.
- Funciona como conselho moderador: valorizar qualidade em vez de depender só de publicidade.
- Não é uma regra absoluta; há exceções quando visibilidade ou contexto social determinam o sucesso.
Exemplos
- Numa feira artesanal, as peças bem feitas costumam ser vendidas sem grandes artifícios: o trabalho fala por si; já as imitações multiplicam folhetos e descontos para chamar a atenção.
- Num processo de contratação, um candidato com experiência sólida raramente precisa de autopromoção exagerada; por outro lado, quem não tem provas tenta compensar com muita retórica.
- No mercado digital, um produto de qualidade que recebe boas avaliações tende a crescer organicamente, enquanto produtos fracos dependem de anúncios constantes para manter vendas.
Variações Sinónimos
- O bom não precisa de alarde; o mau faz-se anunciar.
- A qualidade fala por si; a falta dela faz propaganda.
- O que é de valor impõe-se; o resto precisa de promoção.
Relacionados
- Qualidade fala por si
- A melhor propaganda é um cliente satisfeito
- Nem tudo o que reluz é ouro
Contrapontos
- Produtos novos ou inovadores podem precisar de publicidade para ganhar visibilidade mesmo sendo bons.
- Em mercados saturados, a qualidade sozinha pode não garantir vendas sem estratégia de marketing.
- A percepção de 'bom' é subjetiva e depende de contexto cultural, preço e necessidade do público-alvo.
- Publicidade não implica necessariamente má qualidade; pode ser usada para informar ou educar consumidores.
Equivalentes
- inglês
Good things sell themselves; bad things make their own publicity. - espanhol
Lo bueno se vende solo; lo malo hace propaganda de sí mismo. - francês
Ce qui est bon se vend de lui‑même, ce qui est mauvais se fait sa propre publicité. - alemão
Gutes verkauft sich von selbst; Schlechtes macht eigene Werbung.