Olhai antes para o coração que para a mão daquele que dá.
Avaliar a intenção e o afecto de quem oferece algo, em vez de valorizar apenas o valor material do presente.
Versão neutra
Avalia a intenção do doador antes de valorizar o presente.
Faqs
- Quando devo usar este provérbio?
Use-o para lembrar alguém a considerar as motivações e o afecto por trás de um gesto, especialmente quando a aparência ou o valor material podem enganar. - Significa que o valor do presente nunca importa?
Não. O provérbio enfatiza a intenção, mas em muitos casos práticos (necessidades, implicações legais) o valor e a origem do presente também são relevantes. - É apropriado dizer isto quando alguém faz um favor por interesse?
Sim: serve para alertar sobre motivações ocultas. Use-o de forma ponderada para não desvalorizar gestos genuÃnos. - Tem origem religiosa ou literária conhecida?
Não há origem clara fornecida. Expressões semelhantes aparecem em tradições morais e religiosas que valorizam a intenção sobre a aparência.
Notas de uso
- Usa-se para lembrar que a generosidade deve ser julgada pela intenção, não só pelo montante.
- Aplicável em contextos pessoais (famÃlia, amigos) e institucionais (caridade, polÃtica) para evitar avaliações superficiais.
- Não invalida a atenção aos efeitos práticos de um presente: um gesto bem-intencionado pode ser inadequado ou insuficiente.
- Pode servir como conselho prudente quando se suspeita de motivações ocultas (manipulação, interesse).
- Em culturas diferentes, o peso do presente pode ter significado social; adaptar o uso conforme o contexto.
Exemplos
- Quando recusaste a doação, lembraste-lhe que olhaste primeiro para a mão e não para o coração; poderias ter perguntado pelas motivações.
- Num contexto de voluntariado, é importante lembrar: olha-se para o coração que dá — nem sempre o maior donativo é o mais genuÃno.
Variações Sinónimos
- Não olhes o presente, olha quem o deu.
- É o espÃrito do doador que importa, não o valor do presente.
- Conta mais a intenção do que a oferta.
Relacionados
- É o pensamento que conta.
- A intenção conta.
- Nem tudo o que reluz é ouro (usar com cautela, por motivos diferentes).
Contrapontos
- Em situações de necessidade imediata, o valor material do presente pode ser crucial, independentemente da intenção.
- Em contextos legais ou profissionais, a origem e o valor do presente podem ser relevantes (conflitos de interesse, suborno).
- Nem todas as intenções boas resultam em bons resultados; o efeito prático também merece consideração.
Equivalentes
- inglês
Look to the giver's heart rather than to the hand that gives / It's the thought that counts. - espanhol
Mira el corazón del que da, no solo la mano que da. - francês
Regardez le cœur de celui qui donne, pas seulement la main qui donne.