Quem cuida da ave no ninho, não abandona o pobrezinho.

Quem cuida da ave no ninho, não abandona o pobrez ... Quem cuida da ave no ninho, não abandona o pobrezinho.

Quem toma conta dos pequenos ou dependentes deve manter essa responsabilidade e não abandonar os mais necessitados.

Versão neutra

Quem cuida dos pequenos não deve abandonar os que estão em necessidade.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    É propriamente usado para enfatizar compromisso contínuo no apoio a pessoas vulneráveis, em contextos familiares, comunitários ou ao criticar promessas não cumpridas.
  • O termo «pobrezinho» é ofensivo ou antiquado?
    «Pobrezinho» é um diminutivo tradicional que pode soar afetivo ou paternalista. Em contextos formais ou sensíveis, prefira termos neutros como «pobre» ou «pessoa em situação de vulnerabilidade».
  • O provérbio implica que a ajuda individual é sempre suficiente?
    Não. O provérbio valoriza a continuidade da ajuda individual, mas não substitui a necessidade de soluções estruturais ou políticas públicas para a pobreza.

Notas de uso

  • Apela à responsabilidade e à solidariedade para com os mais vulneráveis.
  • Usado para criticar quem promete ajuda mas depois falha ou desiste.
  • Pode ser aplicado em contextos familiares, comunitários ou institucionais (por exemplo, no cuidado de crianças, idosos ou vulneráveis).
  • Tom frequentemente moralizante; pode ser proferido como advertência ou elogio.

Exemplos

  • Depois de ver que a vizinha se tinha empenhado em ajudar a família, disseram-lhe: «Quem cuida da ave no ninho, não abandona o pobrezinho» para a encorajar a continuar.
  • O diretor da associação lembrou aos voluntários: «Lembrem‑se, quem cuida da ave no ninho, não abandona o pobrezinho», quando houve tentação de reduzir as rondas de apoio.

Variações Sinónimos

  • Quem cuida do ninho não deixa o pobre para trás.
  • Quem protege o frágil não abandona o necessitado.
  • Quem alimenta o filhote não se esquece do pobre.

Relacionados

  • A mão que dá não deve esquecer
  • É mais que dar: acompanhar
  • Quem promete, tem de cumprir

Contrapontos

  • Nem toda a ajuda inicial se transforma em compromisso duradouro; há quem comece a cuidar e depois desista.
  • Ajudas simbólicas não resolvem problemas estruturais — a solidariedade individual não substitui políticas públicas.
  • O provérbio pressupõe boas intenções; em alguns casos, o envolvimento contínuo pode criar dependência ou situações de controlo.

Equivalentes

  • Inglês
    He who tends the bird in the nest will not abandon the poor (literal).
  • Espanhol
    Quien cuida del ave en el nido no abandona al pobrecito.
  • Francês
    Qui veille sur l'oiseau au nid n'abandonne pas le pauvre.