Quem jura, mente.

Sugere que quem recorre a juramentos enfáticos tende a não estar a dizer a verdade; o juramento serve para convencer quando falta prova.

Versão neutra

Quem jura pode estar a mentir.

Significa que toda a gente que jura está a mentir?
Não. É um juízo popular que aponta para uma tendência: recorrer a juramentos pode ser sinal de falta de prova ou tentativa de persuasão. Não é uma afirmação universal.
Posso dizer isto a alguém sem ofender?
Depende do contexto. Dizer a alguém 'quem jura, mente' pode ser interpretado como acusação de desonestidade e causar ofensa. Use com cuidado e apenas em contexto apropriado.
O provérbio invalida juramentos legais ou religiosos?
Não invalida. Em contextos legais e religiosos, o juramento tem valor institucional e consequências. O provérbio refere‑se sobretudo ao uso coloquial do juramento como mecanismo de persuasão.

Expressa desconfiança perante declarações acompanhadas de juramentos; é uma observação de carácter popular, não uma regra absoluta.
Usa‑se muitas vezes em conversas informais e críticas; pode ser considerado ofensivo se dirigido a alguém em contexto sério.
Aplica‑se sobretudo quando o falante parece querer compensar ausência de provas com linguagem enfática.
Não se aplica em contextos formais (tribunais, cerimónias religiosas) onde o juramento tem valor legal ou ritual e a acusação de mentira exige prova.

Quando ele começou a jurar que não sabia de nada, lembrei‑me do provérbio: quem jura, mente — preferi esperar por provas.
Ela jurou por tudo aquilo que mais estimava que não tinha recebido a carta; muitos olharam com cepticismo, repetindo que quem jura, mente.

Nem todo juramento indica mentira — em muitos contextos (judicial, religioso) o juramento serve para responsabilizar e desencorajar falsidades.
Existem pessoas que juram por convicção sem intenção de enganar; o provérbio aponta uma tendência sociológica, não uma certeza lógica.
A confiança deve basear‑se em provas e coerência, não apenas na ausência de juramentos.