Quem não se aventura, não passa o mar.

Quem não se aventura, não passa o mar.
 ... Quem não se aventura, não passa o mar.

Só se alcançam resultados importantes quando se aceita correr algum risco ou tomar iniciativa.

Versão neutra

Não se obtém progresso sem assumir algum risco.

Faqs

  • Significa que devo arriscar em tudo?
    Não. O provérbio sublinha a necessidade de iniciativa e assumir riscos calculados, não a imprudência. Deve avaliar-se custo, benefício e alternativas antes de decidir.
  • Em que contextos é adequado usar este provérbio?
    Serve para encorajar decisões em negócios, estudos, projetos pessoais ou quando a hesitação impede o progresso. É menos apropriado em situações onde um erro pode ter consequências graves e irreversíveis sem possibilidade de mitigação.
  • Tem origem conhecida?
    Trata-se de um provérbio popular; não há origem documentada específica. É uma expressão de sabedoria prática comum em várias culturas.

Notas de uso

  • Usa-se para encorajar iniciativa, coragem ou tomada de riscos calculados.
  • Tom de conselho motivacional; comum em contextos profissionais, académicos e pessoais.
  • Não promove a imprudência: implícita a necessidade de avaliar riscos antes de agir.
  • Registo popular e coloquial; apropriado em conversas informais e discursos inspiradores.

Exemplos

  • A empresa hesitou antes de lançar o produto, mas o diretor lembrou: 'Quem não se aventura, não passa o mar' — e avançaram com um piloto controlado.
  • Se queres aprender a falar inglês, tens de praticar com nativos; quem não se aventura, não passa o mar, por isso aceita convites para conversas.

Variações Sinónimos

  • Quem não arrisca, não petisca.
  • Quem não arrisca, não ganha.
  • Sem risco não há ganho.

Relacionados

  • Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura (persistência gera resultado).
  • Quem não chora não mama (quem não pede, não recebe).
  • Mais vale pedir perdão do que pedir licença (ação em vez de hesitação, em contexto duvidoso).

Contrapontos

  • Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar (valorizar o certo em vez de arriscar tudo por algo incerto).
  • Devemos avaliar riscos — coragem não é imprudência; planear reduz probabilidade de falhanço.
  • Nem todo risco é justificável: dependerá da relação custo-benefício e das consequências.

Equivalentes

  • inglês
    Nothing ventured, nothing gained.
  • francês
    Qui ne risque rien, n'a rien.
  • espanhol
    Quien no se arriesga, no cruza el mar.
  • alemão
    Wer nicht wagt, der nicht gewinnt.