Quem o ouve, não o leva preso.
Apenas ouvir uma acusação ou rumor não é prova suficiente para prender ou condenar alguém; não se deve agir só com base em boatos.
Versão neutra
Ouvir uma acusação não é prova suficiente para o prender.
Faqs
- O que significa este provérbio em termos simples?
Significa que só porque alguém diz algo não basta para tomar uma decisão grave contra outra pessoa; é preciso prova ou verificação. - Posso usar o provérbio em contexto legal?
Sim. Corresponde ao princípio de que testemunhos indiretos e boatos (hearsay) não têm, por si só, o mesmo peso probatório que provas diretas. - O provérbio incentiva a inação perante acusações graves?
Não necessariamente. Incentiva a proceder com cuidado: investigar e confirmar antes de agir, não ignorar provas quando estas existirem.
Notas de uso
- Usa‑se para advertir contra decisões precipitadas baseadas em rumores ou testemunhos indiretos.
- Aplica‑se tanto em contextos judiciais (provas e acusação) como em situações sociais (difusão de boatos).
- Enfatiza a necessidade de verificação e de provas concretas antes de tomar medidas que prejudiquem alguém.
Exemplos
- No tribunal, o juiz lembrou que «quem o ouve, não o leva preso» — só provas documentais e testemunhos diretos seriam aceites.
- Quando circulou o boato na vila, o chefe de família disse que não se podia agir assim: quem o ouve, não o leva preso, primeiro é preciso confirmar os factos.
Variações Sinónimos
- Ouvido não é prova.
- Rumor não é prova.
- Não se prende alguém com boatos.
Relacionados
- Presunção de inocência
- In dubio pro reo
- Cautela antes de julgar
Contrapontos
- Onde há fumo, há fogo — sugere que rumores podem indicar verdade.
- Provar é preciso — quando existem indícios fortes e verificados, a ação pode ser justificada.
Equivalentes
- Inglês
Hearsay is not evidence. - Espanhol
Oído no es prueba. - Francês
La rumeur n'est pas une preuve.