Quem paga o que deve, sabe o que lhe fica.

Quem liquida as suas dívidas fica com clareza sobre o que lhe sobra, tanto financeiramente como em termos de liberdade de ação.

Versão neutra

Quem quita as suas dívidas sabe quanto lhe sobra.

O provérbio refere-se só a dinheiro?
Não. Embora seja frequentemente aplicado a finanças, também se refere a responsabilidades ou compromissos: cumprir obrigações permite avaliar com precisão a disponibilidade para novos compromissos.
Quando é apropriado usar este provérbio?
É apropriado quando se quer aconselhar prudência financeira, justificar a prioridade de pagar dívidas ou sublinhar a vantagem de resolver pendências antes de assumir novas despesas.
Significa que sempre é melhor pagar tudo imediatamente?
Não necessariamente. O provérbio valoriza a clareza resultante de quitar dívidas, mas decisões racionais podem prever renegociação, investimento ou uso estratégico de crédito consoante o contexto.

Usado principalmente em contextos financeiros para sublinhar a vantagem de saldar obrigações antes de planear dispêndios futuros.
Aplica-se também a responsabilidades morais ou sociais: cumprir compromissos traz tranquilidade e previsibilidade.
Tom aconselhador; costuma aparecer em conversas informais, mas também é aceite em registos escritos sobre prudência económica.
Não garante prosperidade: indica apenas que, ao pagar o que se deve, se sabe exatamente qual é a situação real.
Pode ser usado para justificar escolhas de priorização de pagamentos ou para criticar quem evita responsabilidades.

Depois de pagar o empréstimo do carro, o João ficou mais descansado porque sabia exatamente quanto podia poupar; quem paga o que deve, sabe o que lhe fica.
Numa empresa, liquidar as faturas pendentes antes de investir ajuda a evitar surpresas; aplicar o princípio 'quem paga o que deve, sabe o que lhe fica' melhora a gestão do caixa.

Quem paga, perde (sentido crítico: pagar nem sempre compensa)
Pode ser preferível investir do que liquidar de imediato (situação onde adiar pagamento gera mais rendimento)
Pagar tudo não assegura riqueza nem estabilidade caso os rendimentos sejam insuficientes