Quem parte, não baralha

Quem parte, não baralha.

Dividir ou tomar a iniciativa de separar algo evita confusão e facilita a organização.

Versão neutra

Quem toma a iniciativa de dividir algo evita confusão e facilita o arranjo das partes.

Quando devo usar este provérbio?
Use‑o ao justificar ou recomendar que algo seja dividido ou organizado de forma clara para evitar confusão — por exemplo na repartição de tarefas, bens ou responsabilidades.
Significa que dividir resolve sempre os problemas?
Não. O provérbio sublinha a vantagem de fazer uma separação clara, mas uma divisão mal planeada ou excessiva pode criar novos problemas.
É um provérbio comum em Portugal?
É conhecido regionalmente e usado em contextos informais; não tem origem literária claramente documentada.

Usa‑se quando alguém propõe ou executa uma divisão clara de tarefas, bens ou responsabilidades para evitar confusão.
Implica que a decisão de separar pertence a quem a executa e que essa separação tende a reduzir o desordenamento.
Não é uma justificação universal: nem toda divisão resolve problemas — por vezes a partilha mal planeada pode criar fragmentação.

Na reunião, João disse que era melhor dividir as tarefas entre três equipas: 'quem parte, não baralha', e assim ninguém fica sem saber o que fazer.
Ao repartir a herança, decidiu‑se fazer uma divisão clara dos bens: quem parte, não baralha — evita discussões posteriores.
Para organizar o arquivo, a coordenadora separou os documentos por ano e assunto; explicou que quem parte, não baralha, e o trabalho ficou mais simples.

Dividir em excesso pode fragmentar recursos ou responsabilidades, dificultando a coordenação.
Às vezes manter um todo coeso (em vez de partir) é preferível para preservar significado ou eficiência.

Inglês (tradução literal)
He who divides does not muddle.
Inglês (aproximação de sentido)
If you make a clear division, you avoid confusion.