Quem procura um amigo sem defeitos nunca terá amigos

Quem procura um amigo sem defeitos nunca terá amigos.
Proverbios Turcos

Diz que exigir perfeição nas outras pessoas impede a formação de amizades; aceitar falhas é condição da convivência humana.

Versão neutra

Se procurares amigos perfeitos, não terás amigos.

O que significa este provérbio, em poucas palavras?
Significa que a exigência de perfeição nos outros impede a formação de relações próximas; a aceitação de falhas é necessária para a amizade.
Posso usar este provérbio para justificar tudo?
Não. O provérbio refere-se a falhas humanas normais; não serve para desculpar comportamentos abusivos, desonestos ou repetidamente prejudiciais.
Em que contextos é apropriado usá‑lo?
Em conversas sobre amizade, empatia, perfeccionismo e convivência; também em educação emocional. Evite quando se discute questões de segurança ou limites éticos.

Usa-se para criticar atitudes de perfeccionismo excessivo nas relações pessoais.
Adequado em contextos informais e conversas sobre amizade, empatia e tolerância.
Não deve ser usado para justificar ou minimizar comportamentos abusivos ou prejudiciais.
Pode servir como lembrete em formação interpessoal, mas convém distinguir entre falhas normais e comportamentos inaceitáveis.

Quando ela começou a criticar cada pequeno gesto dos colegas, disse-lhe: «Quem procura um amigo sem defeitos nunca terá amigos» para a lembrar que todos erram.
No grupo de trabalho, o Miguel percebeu que, ao exigir sempre a perfeição, estava a afastar as pessoas — é o tipo de situação que ilustra bem este provérbio.
Os pais disseram ao filho que é impossível ter amigos sem defeitos; essa ideia resume-se no provérbio: quem procura um amigo sem defeitos nunca terá amigos.

Exigir algum padrão de respeito e integridade é legítimo: aceitar defeitos não significa tolerar abuso.
Em certas funções (por exemplo, profissionais ou de segurança) não se pode simplesmente aceitar falhas; critérios e limites são necessários.
Há diferença entre reconhecer pequenas imperfeições e aceitar comportamentos repetidamente prejudiciais; o provérbio refere-se sobretudo à intolerância frente a falhas humanas comuns.