Quem se esconde bem, vive bem.

A discrição e a não exposição evitam problemas e permitem uma vida mais tranquila.

Versão neutra

Quem age com discrição vive com mais tranquilidade.

Significa que devemos sempre ocultar informações?
Não. O provérbio recomenda prudência e discrição em muitas situações, mas não legitima esconder factos que causem dano ou que exijam transparência legal ou moral.
Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
É apropriado em conselhos sobre privacidade pessoal, evitar conflitos desnecessários ou preservar reputação. Deve ser evitado como justificação para encobrir ilegalidades.
Tem conotação negativa?
Depende do contexto: pode ser positivo (prudência) ou negativo (pedido de conivência ou omissão). A interpretação varia conforme valores éticos do ouvinte.

Usado como conselho para evitar conflitos, atenção indesejada ou riscos sociais e legais.
Aplica-se tanto a questões pessoais (privacidade, evitar boatos) como a situações profissionais ou políticas.
Pode ter conotação crítica se interpretado como incentivo à ocultação de responsabilidades ou injustiças.
Tomar o provérbio ao pé da letra pode justificar omissão; é importante ponderar quando a transparência é necessária.

Depois do incidente, preferiu manter um perfil discreto: quem se esconde bem, vive bem — assim evitou mais problemas.
Numa cidade pequena, muitas pessoas evitam alimentar polémicas públicas; acreditam que quem se esconde bem, vive bem.

A ocultação de factos pode prejudicar terceiros ou perpetuar injustiças.
A transparência e a coragem de expor problemas também são valores importantes em contextos éticos e cívicos.
Em certas situações (denúncias, prevenção de danos) esconder-se é moralmente inaceitável.