Quem se exalta, será humilhado.

Aviso contra o orgulho: quem se coloca acima dos outros ou se gaba excessivamente tende a sofrer rebaixamento ou crítica.

Versão neutra

Aquele que se exalta acabará por ser humilhado.

Este provérbio é religioso?
Tem raiz bíblica nos Evangelhos, mas é usado amplamente em contextos laicos como princípio moral ou observação social.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer advertir alguém contra a arrogância ou criticar uma atitude ostensiva; evite‑o como reprovação automática, sobretudo em situações onde a pessoa apenas expressa confiança legítima.
Significa que devemos ser sempre humildes e nunca defender-nos?
Não. O provérbio critica a exaltação e a ostentação; não condena a defesa de direitos nem a demonstração razoável de competências.

Usa-se para censurar atitudes arrogantes ou presunçosas, muitas vezes de forma moral ou prática.
Funciona tanto num registo religioso/moral como num contexto laico, social ou profissional.
Não é um prognóstico inevitável, mas uma advertência sobre os riscos do excesso de confiança e da ostentação.

Depois de se gabar durante semanas sobre o projecto, Miguel falhou e os colegas lembraram‑lhe: «Quem se exalta, será humilhado.»
Numa reunião, Maria tentou diminuir os outros para sobressair; acabou por perder credibilidade — um caso de quem se exalta e é humilhado.

Confiança saudável e auto‑estima não são sinónimo de exaltação; em contextos profissionais é muitas vezes necessário afirmar competências.
Nem toda exaltação resulta em humilhação: factores externos, competência real e apoio social podem impedir a queda.
Aviso moral que deve ser usado com cuidado para não silenciar vozes assertivas ou justificar abusos.