Quem se guardou, não errou.

Quem se guardou, não errou.
 ... Quem se guardou, não errou.

Expressa a ideia de que a prudência e a precaução reduzem a probabilidade de cometer erros.

Versão neutra

Quem agiu com cautela evitou cometer erros.

Faqs

  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se quer justificar ou elogiar uma atitude prudente, nomeadamente em situações de segurança, finanças ou decisões importantes.
  • O provérbio sugere que evitar riscos é sempre melhor?
    Não necessariamente; sublinha o valor da prudência, mas não invalida que alguns riscos calculados sejam necessários para progresso ou aprendizagem.
  • Tem tom moralizador?
    Pode ter um tom aconselhador ou moralizador, dependendo do contexto e da intenção de quem o usa.
  • É equivalente a 'mais vale prevenir do que remediar'?
    Sim, são expressões próximas em significado: ambas valorizam a precaução e a prevenção de problemas.

Notas de uso

  • Usa-se para elogiar atitudes cautelosas ou justificar precauções tomadas.
  • Tem tom aconselhador; pode aparecer em contextos de segurança, finanças, relações e decisões profissionais.
  • Pode ser usado literalmente (p. ex. evitar perigo) ou figurativamente (p. ex. evitar riscos financeiros).
  • Por vezes é proferido de forma irónica para criticar excesso de cautela.

Exemplos

  • Não entrou no investimento sem primeiro pedir pareceres: quem se guardou, não errou.
  • Decidiu não viajar nas más condições meteorológicas e ficou em casa — quem se guardou, não errou.
  • Ao recusar assinar um contrato duvidoso até obter aconselhamento, mostrou prudência; quem se guardou, não errou.

Variações Sinónimos

  • Quem se precaveu, não se enganou.
  • Quem foi cauteloso, não errou.
  • Mais vale prevenir do que remediar.

Relacionados

  • Mais vale prevenir do que remediar
  • Quem não arrisca não petisca (contraste)
  • Antes só do que mal acompanhado (relacionado à prudência nas relações)

Contrapontos

  • O excesso de cautela pode conduzir à estagnação e à perda de oportunidades.
  • Evitar sempre o risco impede aprender com os erros e experimentar soluções inovadoras.
  • Algumas decisões exigem assumir riscos calculados; a ausência total de risco nem sempre é vantajosa.

Equivalentes

  • inglês
    Better safe than sorry.
  • espanhol
    Más vale prevenir que curar.
  • francês
    Mieux vaut prévenir que guérir.