Quem vende, não topa.

Uma decisão de vender ou de aceitar um negócio é definitiva: quem vende não aceita voltar atrás nem aceitar contrapropostas.

Versão neutra

Quem vende não aceita voltar atrás.

O que significa exactamente 'topa' neste provérbio?
Aqui 'topa' tem o sentido coloquial de 'aceitar' ou 'voltar atrás'; a expressão indica que quem já vendeu não aceita anular a venda nem aceitar contrapropostas.
Posso usar este provérbio fora do contexto de comércio?
Sim. É frequentemente usado figuradamente para referir decisões em que alguém renuncia a algo e não aceita voltar atrás (por exemplo, deixar um emprego, terminar uma relação, rescindir um contrato).

A palavra 'topa' aqui é coloquial e significa 'aceitar' ou 'voltar atrás' — ou seja, recusar a anulação do negócio.
Usa‑se tanto em contextos literais (compra e venda) como figurados (decisões pessoais, acordos fechados).
Pode transmitir uma advertência: depois de tomada uma decisão que envolve renúncia, já não se recupera o que foi perdido.
Forma mais comum em registo informal; em contextos formais recomenda‑se uma formulação neutra (por exemplo, 'Negócio fechado, sem devoluções').
Pode variar regionalmente; em algumas regiões 'topar' tem sentido mais próximo de 'aceitar arriscar' — contextualize sempre antes de aplicar.

O vendedor recusou reduzir o preço depois da proposta: «Quem vende, não topa» — o negócio já está fechado.
Quando ela decidiu mudar de cidade e vender a casa, avisou a família: «Quem vende, não topa» — não quero que me peçam para voltar atrás.

Nem sempre é definitivo: vendas e acordos podem ser renegociados ou anulados legalmente.
Arrepender‑se é possível — por vezes quem vende pode voltar a comprar ou anular o negócio por acordo mútuo.