Raposa que dorme, não apanha galinha.

Raposa que dorme, não apanha galinha.
 ... Raposa que dorme, não apanha galinha.

Sem vigilância e iniciativa não se alcançam os objetivos; a inércia impede o sucesso.

Versão neutra

Quem fica inactivo ou desatento não alcança o que deseja.

Faqs

  • Qual é a origem deste provérbio?
    Não há registo documental claro; trata-se de provérbio de tradição oral com imagem rural — a raposa como predadora e a galinha como presa — usado para ilustrar a necessidade de vigilância e iniciativa.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Quando se pretende sublinhar que a inércia impede alcançar objetivos ou aproveitar oportunidades, por exemplo em contextos profissionais, académicos ou de iniciativa pessoal. Deve ser evitado se a situação envolver factores estruturais que limitem a ação individual.
  • O provérbio pode ser considerado ofensivo?
    O próprio provérbio não é ofensivo, mas o seu uso pode ser insensível se for empregado para culpar ou desvalorizar pessoas em situação de vulnerabilidade. Contexto e tom importam.

Notas de uso

  • Usa-se para advertir contra a preguiça ou a falta de iniciativa, apelando à ação e atenção.
  • Tom pode ser admonitório ou motivador, dependendo do contexto e da entoação.
  • Frequentemente aplicado em contextos de trabalho, estudo, empreendedorismo e oportunidades temporais.
  • Não deve ser usado para culpar pessoas por falhas causadas por fatores estruturais externos.

Exemplos

  • Se queres aquela promoção, não fiques à espera: raposa que dorme, não apanha galinha.
  • Os investidores avisaram que o mercado muda depressa — raposa que dorme, não apanha galinha, temos de agir agora.
  • O professor disse aos alunos que estudar só no último dia não dá resultado: raposa que dorme, não apanha galinha.

Variações Sinónimos

  • Quem não arrisca não petisca.
  • Quem não trabalha não come.
  • Quem não se mexe, não passa a mar.
  • Quem espera demais perde a oportunidade.

Relacionados

  • Quem não arrisca não petisca
  • Mais vale prevenir do que remediar
  • A ocasião faz o ladrão

Contrapontos

  • Descanso e planeamento também são necessários; excesso de pressa pode levar a decisões erradas.
  • Nem todas as falhas de iniciativa são culpa individual: existem barreiras sociais e económicas que limitam a ação.
  • Usar o provérbio para desvalorizar necessidade de apoios ou justificar pressão sobre pessoas vulneráveis é inadequado.

Equivalentes

  • inglês
    You snooze, you lose.
  • italiano
    Chi dorme non piglia pesci.
  • alemão
    Wer rastet, der rostet.
  • espanhol
    Quien no se arriesga no gana.