Se crês tudo o que ouves, come tudo o que vês.

Se crês tudo o que ouves, come tudo o que vês.
 ... Se crês tudo o que ouves, come tudo o que vês.

Alerta contra a credulidade: não aceites tudo o que te dizem nem tomes por certo tudo o que vês sem confirmação.

Versão neutra

Não acredites em tudo o que ouves nem aceites sem questionar tudo o que vês.

Faqs

  • O que significa este provérbio em poucas palavras?
    Significa que devemos ter cuidado com a credulidade: nem tudo o que nos dizem ou mostram é verdade, por isso é aconselhável verificar a informação.
  • Quando é apropriado usar este provérbio?
    Ao advertir alguém sobre rumores, boatos, notícias não verificadas ou conteúdos visuais potencialmente manipulados; também em contextos de literacia mediática e educação.
  • Este provérbio incentiva a desconfiança total?
    Não necessariamente. Incentiva a verificação e o pensamento crítico. A confiança seletiva em fontes credíveis continua a ser necessária.
  • Conhece-se a origem deste provérbio?
    A origem é obscura; trata-se de um ditado de tradição oral presente em variantes populares, sem autor conhecido.

Notas de uso

  • Empregado para advertir contra rumores, boatos e informações não verificadas.
  • Também aplicado à receção de imagens e anúncios manipulados (fotografias, vídeos, montagens).
  • Registo popular e coloquial; pode ser usado em conversas informais, ensinamento sobre literacia mediática e educação cívica.
  • Evita usar para fomentar desconfiança excessiva; o provérbio incita à reflexão e verificação, não à paranóia.

Exemplos

  • Quando a notícia se espalhou pelo grupo, a mãe disse: «Se crês tudo o que ouves, come tudo o que vês» — por isso fez a verificação antes de partilhar.
  • Num curso sobre redes sociais, o formador repetiu o provérbio para sublinhar que imagens e vídeos podem ser manipulados: «Se crês tudo o que ouves, come tudo o que vês.»

Variações Sinónimos

  • Não acrediteis em tudo o que ouvirdes, nem em tudo o que vedeis (variação arcaica).
  • Não acrediteis em tudo o que ouveis e em tudo o que vedes.
  • Aparências iludem; não acredites em tudo.

Relacionados

  • Nem tudo o que reluz é ouro.
  • As aparências enganam.
  • Veja antes de crer? (incita à verificação)

Contrapontos

  • Nem sempre é prático duvidar de tudo: confiança seletiva e fontes fiáveis são essenciais para a vida social e profissional.
  • A visão e o ouvido são instrumentos importantes de evidência; a solução não é rejeitá-los, mas cruzar fontes e verificar factos.
  • Excesso de ceticismo pode levar à descrença injustificada e a dificuldades nas relações interpessoais.

Equivalentes

  • inglês
    Don't believe everything you hear and only half of what you see.
  • espanhol
    No creas todo lo que oyes ni te fíes de todo lo que ves.
  • francês
    Ne crois pas tout ce que tu entends, et ne prends pas pour argent comptant tout ce que tu vois.
  • alemão
    Glaube nicht alles, was du hörst, und nicht alles, was du siehst.