Se o conselho é bom, não importa quem o deu.

O valor de um conselho reside na sua qualidade, não na identidade de quem o deu.

Versão neutra

O valor de um conselho depende da sua qualidade, não de quem o deu.

Significa isto que devemos aceitar qualquer conselho?
Não. O provérbio incentiva a avaliar o conteúdo pelo seu mérito, mas é prudente verificar factos, considerar a fiabilidade e adaptá‑lo ao contexto pessoal antes de o seguir.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer chamar a atenção para a importância da objectividade na avaliação de ideias, sobretudo para combater preconceitos sobre a origem das opiniões.
Há riscos em aplicar este princípio sem critérios?
Sim. Aceitar conselhos sem avaliar fonte, intenção ou competência pode levar a decisões erradas; por isso é recomendado combinar abertura com sentido crítico.

Usa-se para sugerir que se deve avaliar a utilidade de uma ideia independentemente da origem.
Funciona como encorajamento à humildade intelectual e à escuta aberta.
Não implica aceitação automática: recomenda considerar o conteúdo, verificar factos e ponderar consequências.
Aparece em contextos pessoais, profissionais e pedagógicos para defender a meritocracia do argumento.

Mesmo sendo novo na equipa, trouxe uma solução eficaz; como se costuma dizer, se o conselho é bom, não importa quem o deu.
Ao ouvir opiniões sobre o projecto, lembrou‑se do provérbio: o importante é a ideia, não a origem; por isso avaliou todas as propostas.
Apesar de vir de alguém sem experiência formal, o alerta era pertinente e ajudou a evitar um erro — provando que o conselho vale pelo seu conteúdo.

A origem do conselho pode ser relevante quando envolve experiência técnica ou autoridade reconhecida.
Conflitos de interesse ou intenção maliciosa tornam necessário avaliar também quem dá o conselho.
Algumas áreas (medicina, engenharia, finanças) exigem validação por profissionais qualificados; nem todos os conselhos são equivalentes.
O contexto e as circunstâncias pessoais do destinatário podem tornar um conselho inaplicável mesmo que seja 'bom' em abstracto.