Se queres paz, evita a guerra

Conselho para preservar a paz por meio da prevenção ou da não escalada de conflitos; valoriza a solução pacífica em vez do confronto.

Versão neutra

Para manter a paz, evita o conflito.

Significa que nunca se deve enfrentar um agressor?
Não. O provérbio incentiva a prevenção e a não escalada, mas não exclui a legítima defesa ou ações necessárias para garantir justiça e segurança.
É um provérbio pacifista?
Expressa um princípio pacífico — privilegiar a resolução sem violência — mas pode coexistir com posições que defendem firmeza ou dissuasão quando necessário.
Como aplicar este princípio no trabalho?
Promovendo diálogo, mediação e compromissos, intervindo cedo em disputas e evitando confrontos públicos que agravem o conflito.

Usa-se em contextos pessoais, institucionais e internacionais para recomendar soluções conciliatórias e de prevenção.
Não é uma regra absoluta: em situações de injustiça grave ou agressão, evitar a guerra pode conflitar com a necessidade de defesa ou de reparação.
Pode ser interpretado tanto como apelo à diplomacia e negociação como aviso contra a escalada de tensões por palavras ou atos imprudentes.
Evitar a guerra não significa tolerar opressão; implica procurar meios eficazes e éticos para resolver o problema sem recurso à violência.

Num desacordo entre colegas, a gerente lembrou: «Se queres paz, evita a guerra» — sugerindo que procurassem um compromisso em vez de confrontos públicos.
Na negociação entre os dois países, os diplomatas aplicaram o princípio «Se queres paz, evita a guerra» ao apostar em mediação e sanções económicas em vez de ataque militar.

«Não há paz sem justiça» — sugere que evitar a guerra não justifica tolerar violação de direitos.
«Às vezes é preciso lutar pelo que é certo» — defende a ação legítima contra agressões ou tirania.
«Si vis pacem, para bellum» (Se queres paz, prepara-te para a guerra) — visão que defende dissuasão e preparação como forma de garantir paz.