Sete vezes peca o justo

Sete vezes peca o justo.

Mesmo as pessoas consideradas justas ou corretas cometem erros repetidamente; ninguém é infalível.

Versão neutra

Mesmo as pessoas justas cometem erros várias vezes.

Este provérbio é bíblico?
A formulação exata 'Sete vezes peca o justo' é uma variante popular. A ideia aproxima-se de Provérbios 24:16 que diz que o justo cai sete vezes e se levanta; a versão com 'peca' transfere a ideia para a dimensão moral.
O que significa o número 'sete' neste contexto?
O número sete aparece frequentemente na tradição como símbolo de repetição ou completude. Aqui indica múltiplas quedas/erros, não um contagem literal.
Posso usar este provérbio para desculpar alguém que erra sempre?
Não é recomendável usá‑lo para justificar comportamentos negligentes ou danosos repetidos. A expressão encoraja compreensão, mas não dispensa responsabilidade nem a necessidade de corrigir erros.
Quando é apropriado usar esta expressão?
Quando se pretende sublinhar a falibilidade humana, pedir compreensão por uma falha não intencional ou lembrar que até pessoas moralmente boas cometem erros e merecem oportunidade de reparação.

Usado para lembrar que a perfeição moral não é expectável e que todos podem falhar.
Serve frequentemente como pedido de compreensão ou desculpa por faltas recorrentes de alguém.
Não deve ser usado para justificar comportamentos intencionais, gravemente prejudiciais ou repetidos sem tentativa de corrigir-se.
Pode aparecer em contextos religiosos, familiares ou informais para enfatizar a necessidade de perdão e de apoio.

Quando soube do deslize do colega, lembrou-se do provérbio: sete vezes peca o justo — ninguém é perfeito.
Não uses essa expressão para desculpar atitudes repetidasmente negligentes; dizer ‘sete vezes peca o justo’ não elimina a responsabilidade.
Depois de mais uma falha no projeto, o gestor disse: sete vezes peca o justo, mas agora precisamos aprender com isto e corrigir o processo.

Não confundir falibilidade com impunidade: erros repetidos podem exigir correção e responsabilidade.
Usar o provérbio para minimizar danos graves ou para evitar consequências legítimas é inadequado.
A expressão aponta para compaixão, mas também é compatível com a necessidade de mudanças e aprendizagem após falhas.