Aparências ou sinais visíveis levam, segundo o ditado, a concluir algo sobre a vida ou o comportamento da pessoa — habitualmente uma avaliação moral ou profissional.
Versão neutra
Sinais visíveis não definem a vida, o carácter ou a profissão de uma pessoa.
Faqs
Qual é o significado deste provérbio? Indica que as pessoas tendem a tirar conclusões morais ou profissionais com base em sinais visíveis ou aparência; é um reflexo de julgamentos e estereótipos.
É apropriado usar este provérbio hoje em dia? Deve‑se ter cuidado: é antiquado e pode ser considerado ofensivo por reproduzir estigmas. Melhor usá‑lo criticamente ou preferir a versão neutra.
De onde vem a expressão? A origem exacta é incerta; surge da tradição oral e do folclore onde marcas corporais eram interpretadas como sinais de conduta ou profissão. Não existe registo autoral fiável.
Que alternativa posso usar em conversas modernas? Frases como 'as aparências enganam' ou 'não se julga o livro pela capa' transmitem uma ideia semelhante sem o tom moralizante e sexista do provérbio original.
Notas de uso
Provérbio antiquado e potencialmente ofensivo: associa sinais físicos a julgamentos morais, frequentemente dirigidos a mulheres.
Hoje usa‑se com cautela, habitualmente para criticar julgamentos precipitados ou como exemplo de pensamento estereotipado.
Não é um enunciado factual; reflete normas e preconceitos de épocas passadas.
Evitar usar de forma literal ou para estigmatizar indivíduos; preferir a versão neutra em contextos formais.
Exemplos
Quando a vizinhança começou a especular sobre a nova funcionária, Maria lembrou‑lhes o velho provérbio: 'Sinal na perna mulher de taberna.' e pediu que não julgassem sem saber.
Num debate sobre estereótipos, o professor citou o provérbio para mostrar como as aparências levam a conclusões erradas, e sugeriu a versão neutra: 'Sinais visíveis não definem a vida de alguém.'
Variações Sinónimos
Marca na perna, mulher da taberna.
Sinal na perna, mulher da taverna.
As aparências enganam.
Não se julga o livro pela capa.
Relacionados
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As aparências enganam
O hábito não faz o monge
Contrapontos
É errado assumir profissões ou comportamento com base em marcas físicas; tais juízos podem gerar discriminação.
No mundo contemporâneo, muitos sinais (tatuagens, cicatrizes, estilo de roupa) são escolhas pessoais e não indicam moralidade ou profissão.
A generalização implícita no provérbio ignora contextos históricos e sociais que explicam certos sinais ou hábitos.
Equivalentes
Inglês Appearances can be deceiving / Don't judge a book by its cover.
Espanhol Las apariencias engañan / No juzgues por la apariencia.
Francês Les apparences sont trompeuses / L'habit ne fait pas le moine.