Se queres ser bom juiz, ouve o que cada um diz.

Para decidir com justiça é preciso ouvir todas as partes envolvidas antes de formar um juízo.

Versão neutra

Para julgar com justiça, escuta cada parte envolvida.

Porque é importante ouvir todas as partes?
Ouvir todas as partes reduz o risco de decisões injustas, revela contextos e provas desconhecidas e ajuda a identificar preconceitos ou omissões.
Como aplicar este provérbio no trabalho?
Ao mediar conflitos, peça a cada pessoa que expresse a sua versão sem interrupções, tome notas, peça evidências e avalie credibilidade antes de decidir.
Ouvir todos significa aceitar todas as versões como verdade?
Não. Ouvir é o primeiro passo; depois é necessário verificar factos, considerar coerência e possíveis interesses para formar um juízo fundamentado.

Usado para aconselhar imparcialidade e escuta ativa em disputas e decisões.
Aplica-se em contextos formais (tribunais, mediação) e informais (família, trabalho).
Não isenta da necessidade de verificar factos nem de avaliar credibilidade das testemunhas.
Insiste na importância de dar voz a quem normalmente é silenciado, prevenindo decisões precipitadas.

No processo disciplinar, o diretor lembrou: 'Se queres ser bom juiz, ouve o que cada um diz' antes de tomar uma decisão.
Numa discussão familiar, ela sugeriu que, para resolver o conflito, todos falassem—ouvir ambas as partes é essencial.
Quando o comité analisou a queixa, pediu depoimentos de todas as testemunhas; seguiram o princípio de ouvir cada lado antes de decidir.

Situações de emergência podem exigir ação imediata sem audição exaustiva de todas as partes.
Ouvir todas as versões não garante que todas sejam igualmente credíveis — é necessário avaliar evidências e viéses.
Dar voz a todos sem filtrar desinformação pode transformar uma disputa em falsa equivalência; a verificação factual continua a ser essencial.
Desigualdades de poder podem distorcer testemunhos; o ouvinte deve favorecer procedimentos que protejam quem tem menos voz.