Afirma que sinais exteriores — geralmente na forma de roupa, postura ou adereço — identificam uma mulher honrada ou respeitável.
Versão neutra
Sinais exteriores podem sugerir, mas não provam, que alguém é respeitável.
Faqs
O que quer dizer este provérbio? Diz que sinais visíveis, como vestuário ou postura, são interpretados como indicadores de respeito ou honra numa mulher.
É adequado usar este provérbio hoje em dia? Depende do contexto: aceita-se em referência a costumes tradicionais, mas pode ser considerado redutor ou sexista se usado para justificar julgamentos de carácter baseados só na aparência.
Tem origem conhecida? Não há origem documentada clara; é parte do repertório popular de provérbios que reflectem normas sociais tradicionais.
Notas de uso
Trata-se de um provérbio tradicional que descreve um juízo feito a partir da aparência externa.
Usado historicamente para valorizar sinais de decoro e posição social expressos pela roupa ou comportamento.
Hoje é frequentemente citado de forma crítica ou irónica, por implicar avaliação baseada em aspetos exteriores.
Pode reflectir normas de género e morais de épocas passadas; convém contextualizar antes de usar.
Exemplos
Quando a avó viu a jovem com o lenço e a postura recatada comentou: «Sinal no peito mulher de respeito», elogiando a apresentação.
Num debate sobre aparências, o professor contrapôs: «Sinal no peito mulher de respeito» é uma visão tradicional, mas devemos evitar julgar só pela roupa.
Variações Sinónimos
Sinal no peito, mulher de boa casa.
Sinal no peito, moça de respeito.
Aparência de respeito (variação moderna).
Relacionados
A roupa faz o monge.
As aparências enganam.
Quem bem parece, bem merece (variante popular).
Contrapontos
A capa não faz o monge.
Não julgues o livro pela capa.
As aparências enganam — o carácter não se mede só pela imagem.
Equivalentes
inglês Clothes make the man / Fine feathers make fine birds (equivalente no sentido de julgar pela aparência).