Atribui a uma marca no pescoço (pinta, sinal) a previsão de infelicidade ou desgraça para a mulher; é uma expressão de origem popular e supersticiosa.
Versão neutra
Uma marca no pescoço não determina o destino ou a felicidade de uma pessoa.
Faqs
O que significa este provérbio? Sugere que uma marca no pescoço é prenúncio de infelicidade para a mulher; trata‑se de uma crença supersticiosa e de um juízo generalizador sobre o destino.
Qual é a origem deste provérbio? A origem exacta é incerta; é um provérbio de tradição oral, provavelmente difundido em ambientes rurais e transmitido entre gerações.
É apropriado usar este provérbio hoje em dia? Em geral, não. O provérbio é considerado antiquado e potencialmente ofensivo por reforçar estereótipos e superstições. Só deve ser citado em contexto explicativo ou crítico.
Há alguma verdade prática por trás desta frase? Não há fundamento científico que associe marcas físicas ao destino ou à felicidade. A expressão reflete crenças culturais e não factos.
Notas de uso
Provérbio tradicional de transmissão oral, sobretudo em comunidades rurais; a origem formal é incerta.
Contém uma generalização e um juízo de valor sobre o destino de uma mulher com base numa característica física — fundamento supersticioso e discriminatório.
Hoje é considerado antiquado e ofensivo por reforçar estereótipos de género e determinismo físico; deve ser usado com cuidado, normalmente em contexto crítico ou histórico.
Pode ser citado para exemplificar crenças populares antigas ou para criticar a ideia de que marcas físicas determinem personalidade ou sorte.
Exemplos
Quando o avô brincou «sinal no pescoço, mulher de desgosto», a neta respondeu que tal crença não tem base e que as aparências enganam.
Na reunião sobre costumes locais discutimos provérbios antigos; alguém trouxe «sinal no pescoço, mulher de desgosto» como exemplo de superstição ultrapassada.
Ela ouviu a frase na aldeia, mas lembrou a todos que a sorte e a vida não se decidem por pintas ou sinais físicos.
Variações Sinónimos
Sinal na pele, destino incerto
Marca no corpo, mau presságio
Diz-se também, em variantes locais, que a pinta traz desgosto
Relacionados
As aparências enganam
Não se julga o futuro pelas marcas do corpo
Provérbios sobre sinais e destino (em geral, superstição popular)
Contrapontos
Crítica contemporânea: não existem provas científicas que liguem marcas físicas ao destino ou ao carácter.
Afirmação sexista: o provérbio dirige-se especificamente às mulheres, reproduzindo estereótipos de género.
Perspetiva ética: evitar atribuir valor moral ou prognóstico com base em características físicas.
Equivalentes
inglês No direct equivalent; closest in spirit: "Don't judge a book by its cover" (não julgues pela aparência).
espanhol No hay equivalente exacto; se aproxima de "No hay que juzgar por las apariencias".