Tão pouco sabemos daquilo que somos.

Tão pouco sabemos daquilo que somos.
 ... Tão pouco sabemos daquilo que somos.

Afirma que o conhecimento que temos sobre a nossa própria natureza e identidade é muito limitado; convida à humildade e à reflexão.

Versão neutra

Sabemos muito pouco sobre o que realmente somos.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Expressa a ideia de que o conhecimento que temos sobre a nossa própria natureza, motivações e identidade é limitado, apelando à humildade e à reflexão.
  • Quando é apropriado usar esta expressão?
    Em discussões filosóficas, literárias ou pessoais sobre identidade, mudança e autoconhecimento, sobretudo quando se quer enfatizar incerteza ou cautela.
  • É um juízo pessimista?
    Nem sempre; pode ser visto como convite à curiosidade e ao trabalho interior, não apenas como pessimismo. Depende do contexto e da intenção.
  • Tem origem conhecida?
    Não há origem documentada clara para esta formulação específica; é uma reflexão que se enquadra na tradição filosófica sobre o autoconhecimento.

Notas de uso

  • Usado em contextos filosóficos, literários ou reflexivos para sublinhar a limitação do autoconhecimento.
  • Registo: geralmente literário ou formal; funciona bem em ensaios, discursos e comentários críticos.
  • Pode servir como advertência contra conclusões rápidas sobre a natureza humana ou sobre a identidade de alguém.
  • Não é uma afirmação científica — trata-se de uma observação de carácter existencial e epistemológico.

Exemplos

  • Num debate sobre identidade, o professor lembrou: «Tão pouco sabemos daquilo que somos», para enfatizar a incerteza das nossas definições.
  • Depois de anos de terapia, reparei que, apesar da evolução, ainda há coisas imprevistas em mim — tão pouco sabemos daquilo que somos.
  • Ao ler a obra do filósofo, escrevi na margem: sabemos pouco sobre nós mesmos; é um chamado à humildade intelectual.

Variações Sinónimos

  • Pouco sabemos de nós mesmos.
  • Sabemos pouco sobre quem somos.
  • Conhecemos muito pouco da nossa própria natureza.

Relacionados

  • Conhece-te a ti mesmo (máxima clássica sobre autoconhecimento).
  • Ninguém se conhece totalmente (afirmação semelhante sobre limites do eu).
  • Reflexões epistemológicas sobre o conhecimento do eu.

Contrapontos

  • A psicologia e as ciências cognitivas têm produzido conhecimento significativo sobre o comportamento e a mente, o que sugere que sabemos mais do que se supõe.
  • Algumas tradições defendem que, através da prática (meditação, auto-observação), é possível conhecer profundamente a si próprio.
  • A noção de identidade pode ser vista como construída socialmente, pelo que o 'conhecer' depende de contextos e não é necessariamente limitado.

Equivalentes

  • inglês
    So little do we know of what we are.
  • espanhol
    Tan poco sabemos de lo que somos.
  • francês
    Nous savons si peu de ce que nous sommes.