Um bom conselho não tem paga

Um bom conselho não tem paga.

Conselhos valiosos são dados de boa vontade e não se esperam ser pagos por eles.

Versão neutra

Um bom conselho não se paga.

Significa que nunca devo pagar por aconselhamento?
Não. O provérbio refere‑se à generosidade de conselhos úteis e gratuitos; não contesta o pagamento por serviços profissionais especializados.
Em que situações se utiliza este provérbio?
Usa‑se para agradecer um conselho útil, para elogiar a generosidade de quem aconselha ou para sublinhar que a ajuda valiosa não exige pagamento.
É formal ou informal?
É de registo coloquial e tradicional; adequado em conversas e textos sobre sabedoria popular, menos em contextos muito formais.

Usa‑se para valorizar a generosidade de quem dá um conselho útil ou sincero.
Não é literal — não se opõe a pagamentos por serviços profissionais (ex.: consultoria, terapia).
Registo: coloquial e proverbial; apropriado em conversas informais e textos sobre sabedoria popular.
Pode funcionar como agradecimento ou para justificar um conselho dado sem interesse material.

Quando a Marta explicou como organizar as contas, o João sorriu e disse que um bom conselho não tem paga para mostrar gratidão.
O avô sempre oferecia avisos práticos aos netos: 'Um bom conselho não tem paga', dizia, sem esperar nada em troca.
Numa reunião, o economista deu recomendações gratuitas; alguém comentou: 'É verdade — um bom conselho não tem paga.'

Serviços profissionais de aconselhamento (advogados, consultores, terapeutas) são pagos e não entram no sentido do provérbio.
Nem todo conselho dado de graça é bom; devemos avaliar a qualidade do conselho.
Conselhos dados sem solicitação podem ser intrusivos ou manipuladores, apesar de gratuitos.