Um cérebro ocioso é a oficina do diabo.

A inatividade mental tende a favorecer pensamentos ou comportamentos negativos e improdutivos.

Versão neutra

Uma mente desocupada tende a gerar pensamentos ou ações indesejáveis.

O que significa este provérbio em poucas palavras?
Significa que, quando a mente não está ocupada com tarefas úteis, é mais provável que surjam pensamentos e comportamentos prejudiciais ou improdutivos.
É sempre verdade que a ociosidade leva ao mal?
Não. Embora a inatividade possa favorecer pensamentos negativos, o ócio recuperador ou criativo tem efeitos positivos; há também causas sociais que explicam a ociosidade.
Em que contextos é apropriado usar este provérbio?
Em conselhos informais sobre ocupação do tempo (educação, família, trabalho). Deve evitar-se quando a pessoa está em situação de vulnerabilidade, para não culpabilizar injustamente.

Usado como aviso ou conselho para encorajar ocupação, trabalho ou passatempo útil.
Tom moralizante ou religioso; aparece em contextos familiares, educativos e populares.
Não deve ser empregue para culpar pessoas em situação de desemprego ou isolamento — o provérbio generaliza um risco, não determina causa única.
Registo: coloquial/popular. Pode soar antiquado ou paternalista em contextos formais.

Quando o fim de semana começou sem planos, a mãe disse: «Um cérebro ocioso é a oficina do diabo» e sugeriu que os filhos se voluntariassem no centro comunitário.
Num relatório de gestão de recursos humanos, o diretor citou o provérbio para justificar programas de formação interna que mantêm os colaboradores ativos e motivados.

Ócio consciente pode ser fonte de criatividade, reflexão e recuperação mental; não toda inatividade é nociva.
Fatores sociais (desemprego, exclusão, doenças) provocam ociosidade; responsabilizar apenas o indivíduo ignora causas estruturais.
O provérbio simplifica uma realidade complexa: pensamentos negativos não são inevitáveis apenas por falta de ocupação.