Indica que algumas pessoas fazem o esforço inicial enquanto outras aproveitam os resultados, frequentemente com conotação crítica sobre injustiça ou apropriação do trabalho alheio.
Versão neutra
Alguns trabalham, outros beneficiam-se dos resultados.
Faqs
Que significado moral tem este provérbio? Geralmente critica a injustiça na distribuição dos benefícios do trabalho, sublinhando que nem sempre quem faz o esforço é quem recebe a recompensa.
Quando posso usar este provérbio numa conversa? Use-o ao descrever situações em que há discrepância entre quem trabalha e quem beneficia — por exemplo, no trabalho, em negócios ou na política — com cuidado para não acusar indevidamente alguém.
É apropriado usar em contextos formais? Pode ser usado em textos de opinião ou análise social; em comunicações formais e profissionais, prefira linguagem mais específica e argumentada em vez de provérbios.
Notas de uso
Tom crítico: usado para apontar desigualdade na repartição dos frutos do trabalho (emprego, política, negócios).
Tom descritivo: pode também descrever uma realidade factual sem julgamento moral explícito.
Contextos comuns: conversas informais, comentários sociais, artigos de opinião.
Evitar uso ofensivo: ao dirigir a frase a indivíduos convém moderar para não acusar sem provas.
Exemplos
Na empresa, muitos colegas fazem o trabalho operacional enquanto a direção leva a maior parte do crédito — uns plantam, outros colhem.
Na política local, são visíveis situações em que movimentos cívicos iniciam mudanças que depois são capitalizadas por grupos com mais visibilidade; uns plantam, outros colhem.
Variações Sinónimos
Quem planta, colhe.
Uns semeiam, outros apanham.
Cada um colhe o que semeia.
Há quem semeie e há quem colha.
Relacionados
Cada um colhe o que semeia (relacionado pela ideia de causa e consequência)
Quem semeia ventos colhe tempestades (relacionado como advertência moral)
Não existem papas na língua (diferença: relativo à franqueza, não à colheita do trabalho)
Contrapontos
Em ambientes cooperativos, a colheita é partilhada: quem planta também colhe em conjunto.
Nem sempre os que colhem o fazem injustamente; podem ter investido noutras formas (capital, organização, risco).
A frase pode simplificar situações complexas — investigar contributos antes de concluir injustiça.