A avareza é madrasta de si mesma

A avareza é madrasta de si mesma.

A avareza prejudica quem a pratica: a tentativa de guardar ou acumular em excesso acaba por causar dano a si próprio.

Versão neutra

Quem é avarento acaba por se prejudicar.

O que quer dizer exactamente este provérbio?
Significa que a avareza acaba por causar prejuízos a quem a pratica: ao tentar reter ou acumular em excesso, a pessoa perde oportunidades, relações ou bem-estar.
Quando é apropriado usar este provérbio?
Quando se quer criticar comportamentos mesquinhos ou excessivamente avaros, sobretudo se esses comportamentos demonstram ser contraproducentes para o próprio indivíduo.
Qual é a diferença entre avareza e poupança?
Poupança é gerir recursos de forma prudente e planeada; avareza é a recusa extrema de gastar ou partilhar, mesmo quando isso causa dano ou perda de oportunidades.
Este provérbio tem uma origem histórica conhecida?
Não existe um autor ou data clara: trata-se de sabedoria popular transmitida oralmente, com análogos em várias línguas e tradições.

Usa-se para criticar comportamentos de mesquinhice ou de excesso de acumulação que acabam por ser contraproducentes.
Tom nuançado: distingue-se avareza (negativa) de poupança prudente (positiva).
Registo: popular, aplicável em conversas informais e em textos sobre ética, finanças pessoais ou moral prática.
Não é literal — refere-se ao efeito autodestrutivo do comportamento, não a uma figura real de 'madrasta'.

Ao recusar convidar colegas para partilhar despesas, perdeu oportunidades de negócio; a avareza foi madrasta de si mesma.
Guardou tanto dinheiro sem gastar que acabou com problemas de saúde por não investir na manutenção da casa — um caso em que a avareza se voltou contra ele.
Negou ajuda a familiares por não querer gastar; depois ficou isolado quando mais precisava — o provérbio aplica-se bem aqui.

Poupança e prudência não são o mesmo que avareza; poupar pode ser responsável e benéfico.
Em contextos de escassez, acumular bens pode ser uma estratégia de sobrevivência, logo nem sempre é 'autodestrutivo'.
Algumas culturas valorizam contenção e acumulação como virtude, pelo que o julgamento de 'avareza' pode variar culturalmente.