A boa ou má ação fica com quem a pratica.
As consequências de um acto — boas ou más — pertencem a quem o realizou; enfatiza responsabilidade pessoal pelas próprias acções.
Versão neutra
As consequências, sejam elas positivas ou negativas, pertencem a quem pratica a acção.
Faqs
- O que significa este provérbio?
Significa que as consequências, positivas ou negativas, recorrem a quem realiza a acção; destaca a ligação entre acto e responsabilidade do autor. - Em que situações se pode usar?
Usa-se para sublinhar responsabilidade pessoal em conflitos, discussões éticas, decisões profissionais ou para desencorajar acusações indevidas a terceiros. - É uma regra absoluta?
Não. É uma norma moral/aconselhadora: na prática, sistemas, circunstâncias e factores externos podem impedir que o autor sofra ou beneficie directamente das consequências.
Notas de uso
- Usa-se para salientar responsabilidade moral e prática de alguém pelas suas acções.
- Tom neutro; pode aparecer em contextos pessoais, familiares, educativos e profissionais.
- Não é uma afirmação jurídica: descreve uma expectativa ética ou consequencial, não um princípio legal absoluto.
- Pode ser usado para desencorajar culpas deslocadas ou para afirmar que cada um responde pelo que faz.
Exemplos
- Ele ajudou muitos colegas no arranque do projecto e depois beneficiou de reconhecimento — a boa ação fica com quem a pratica.
- Quando alguém fraudeia, não devia culpar a equipa; a má ação fica com quem a pratica e deve assumir as consequências.
- Mesmo em pequenas coisas, como devolver um objecto perdido, quem age com honestidade acaba por ser beneficiado; as acções têm reflexos no autor.
Variações Sinónimos
- Cada um colhe o que planta.
- Quem semeia ventos colhe tempestades.
- As acções definem o agente.
- Quem faz, paga (ou beneficia).
Relacionados
- Responsabilidade pessoal
- Causa e efeito
- Ética quotidiana
- Consequências morais
Contrapontos
- Nem sempre quem pratica uma má acção sofre consequências imediatas devido a impunidade ou sistemas injustos.
- Algumas acções têm efeitos colectivos que atingem terceiros, diluindo a ligação directa entre autor e consequência.
- Em contextos complexos, a responsabilidade pode ser partilhada ou atribuída a estruturas (instituições, leis) em vez de apenas ao indivíduo.
Equivalentes
- Inglês
As you sow, so shall you reap. - Espanhol
Cada uno recoge lo que siembra. - Francês
On récolte ce qu'on sème. - Alemão
Wie man sät, so erntet man.