A boca doce leva a cabaça ao engenho e o dono à cadeia

A boca doce leva a cabaça ao engenho e o dono à  ... A boca doce leva a cabaça ao engenho e o dono à cadeia.

Adverte que a lisonja e as palavras suaves podem levar alguém a entregar bens ou a ser enganado, com consequências graves para o dono.

Versão neutra

A lisonja leva a entregar bens ao oportunista e pode causar problemas ao proprietário.

Faqs

  • O que significa este provérbio?
    Significa que a lisonja e as palavras doces podem levar alguém a ser enganado ou a ceder bens, com consequências negativas para o dono.
  • Quando é apropriado usá‑lo?
    Usa‑se para advertir alguém que parece estar a ser manipulado por elogios, antes de tomar decisões que envolvam confiança, dinheiro ou bens.
  • Qual é a origem do provérbio?
    A origem específica não foi indicada. O provérbio usa imagens tradicionais (boca doce, cabaça, engenho) comuns em linguagem popular para ilustrar perigo da bajulação.
  • Como evitar ser vítima do que o provérbio descreve?
    Verificar intenções, pedir documentação, fixar acordos por escrito, consultar terceiros de confiança e manter uma dose saudável de desconfiança perante elogios excessivos.

Notas de uso

  • Usa‑se para censurar quem se deixa enganar por lisonjas ou bajulação.
  • Aplicável em contextos pessoais, profissionais e financeiros: quando alguém cede influência ou bens a quem manipula com palavras doces.
  • Tem tom preventivo e moralizante: recomenda prudência e desconfiança saudável perante elogios excessivos.

Exemplos

  • No escritório, o chefe desconfiou quando o candidato só elogiava a sua gestão e lembrou: «A boca doce leva a cabaça ao engenho e o dono à cadeia».
  • A Marta acabou por emprestar dinheiro a alguém que a elogiava constantemente; os amigos avisaram‑na com o provérbio: «A boca doce leva a cabaça ao engenho e o dono à cadeia».
  • Ao lidar com propostas comerciais pouco claras, aplicar o princípio do provérbio ajuda a pedir garantias e documentação antes de fechar negócio.

Variações Sinónimos

  • A lisonja leva à perdição
  • Palavras doces levam à ruína
  • Não te deixes enganar pela boca doce
  • Quem dá ouvidos à lisonja perde

Relacionados

  • Boca calada não entra mosca (conselho para ser cauteloso/retirar informações)
  • Quem confia demais, perde (alerta geral contra confiança cega)

Contrapontos

  • Nem toda lisonja é maliciosa; elogios sinceros podem ser merecidos e úteis para relações profissionais e pessoais.
  • Desconfiar sempre pode impedir oportunidades legítimas — a solução é verificar factos e estabelecer limites, não rejeitar todo o elogio.

Equivalentes

  • en
    Flattery can lead to ruin (approximate equivalent: beware of flattery; it may cause harm)
  • es
    La lisonja engaña y puede llevar a la pérdida (equivalente aproximado)
  • fr
    La flatterie mène à la perte (équivalent approximatif : se méfier des belles paroles)

Provérbios